O Movimento Democrático de Mulheres (MDM) vai assinalar o Dia Internacional da Mulher com um espetáculo comemorativo da efeméride, marcado para o Teatro das Figuras, em Faro, com início às 21h30 e que junta em palco a Companhia Dança do Algarve, o Grupo Coral 2º. Capítulo, o ALLCANTE – Modas e Cante, bem como César Matoso e a sua banda.
Este será, defende o núcleo algarvio do MDM, um «espetáculo digno da data que se está a assinalar, com artistas solidários com este dia», feito em coprodução com a TMF – Teatro Municipal de Faro.
A iniciativa conta com o apoio da Câmara de Faro, da União de Freguesias e Juntas de Freguesia do Concelho, do Movimento Sindical Unitário, e das Câmaras de Lagos e de Silves, na cedência de autocarros.
Para assinalar a data, está ainda prevista uma Manifestação Nacional de Mulheres, na Praça do Rossio, em Lisboa, às 15h00 de dia 23 de Março, naquilo que será um «grito pela Paz e a Igualdade» e o início das comemorações dos 50 anos de Abril do MDM.
O Dia Internacional da Mulher, instituído em 1910 (por proposta de Clara Zetkin), «é um símbolo da luta das mulheres em diferentes países e no mundo contra a inferioridade que lhe foi imposta na lei e na vida e a exploração e opressão das trabalhadoras sujeitas a desumanas jornadas de trabalho, salários baixos e desproteção na gravidez e na maternidade».
Em Portugal, a data está ligada à luta das mulheres, na sua oposição ao fascismo, à negação de direitos económicos, sociais, políticos e culturais.
«Com a Revolução de Abril, e o que ela abriu de transformação das condições de vida com essa conquista, que constituiu o poder local democrático, em si mesmo fator de progresso também sentido pelas mulheres no seu dia-a-dia, sucessivas gerações de mulheres tomaram nas suas mãos a luta pela consagração, na lei e na vida, dos seus direitos económicos, sociais, políticos e culturais e pela sua participação em igualdade em todos os domínios da sociedade», lembra o MDM.
O Dia Internacional da Mulher é, assim, «uma data com memória, mas principalmente futuro, na luta das mulheres pela igualdade no trabalho e na vida, cuja concretização é, não só condição de progresso para as comunidades onde vivem, estudam e trabalham, como para a justiça e progresso do país».
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