Marcelo afirma que 2024 será ano ainda mais decisivo e apela à participação nas eleições

Estas posições foram transmitidas por Marcelo Rebelo de Sousa na sua tradicional mensagem de Ano Novo

Foto: Rui Ochoa | Presidência da República

O Presidente da República considera que 2024 será um ano ainda mais decisivo do que 2023 e apelou à participação dos portugueses nos atos eleitorais, salientando que o país será aquilo que os votantes quiserem.

Estas posições foram transmitidas por Marcelo Rebelo de Sousa na sua tradicional mensagem de Ano Novo, numa conjuntura de crise política, com o Governo em gestão e eleições legislativas antecipadas marcadas para 10 de Março.

Na sua sétima mensagem de Ano Novo – em 2021 não fez porque era recandidato nas eleições presidenciais desse ano -, transmitida em direto a partir da Sala das Bicas do Palácio de Belém, em Lisboa, o chefe de Estado fez uma alusão à demissão de António Costa.

«Ficou claro que, depois da legítima decisão pessoal de cessar funções de quem foi o segundo mais longo chefe do Governo em democracia e o mais longo neste século, deveríamos estar todos atentos e motivados para as eleições de Março, para percebemos como vai ser o tempo imediato em Portugal, na avaliação como na escolha», declarou o Presidente da República.

Para Marcelo Rebelo de Sousa, «2023 acabou com mais desafios e mais difíceis do que aqueles com que havia começado».

«Mas a democracia nunca tem medo de dar a palavra ao povo e nisso se distingue da ditadura. Portugueses, 2024 irá ser largamente aquilo que os votantes, em democracia, o quiserem. Em Portugal, em Março; na Europa, em Junho; na maior potência do mundo, em Novembro; e antes disso, em Fevereiro, nos Açores. Um ano, afinal, ainda mais decisivo do que o ano de 2023», advertiu o chefe de Estado.

Marcelo Rebelo de Sousa assinalou que todos desejam que este ano possa ser «diferente de 2020 e 2021, com a pandemia, de 2022 e 2023 com as guerras».

«Ou seja, possa ser finalmente de maior esperança no mundo, de maior esperança na Europa, e também por isso de maior esperança entre nós», completou.

Antes, Marcelo Rebelo de Sousa apontou que em Portugal, no último ano, «ficou claro que contas certas, maior crescimento e emprego, qualificação das pessoas e investimento e exportações são essenciais».

«Mas ficou também claro que crescimento sem justiça social, isto é, sem redução da pobreza e das desigualdades entre pessoas e territórios, não é sustentável. Ficou claro que efetivo acesso à saúde, à educação, à habitação, à solidariedade social é uma peça chave para que haja justiça social e crescimento. Ficou claro que a Administração Pública e a justiça podem fazer a diferença nestes anos em que dispomos de fundos europeus irrepetíveis e de uso urgente», acrescentou.

 



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