Dar formação na produção de pastas de azeitona, desidratados, compotas, geleias, conservas e doçaria, tendo como matéria-prima o que é local, foi o objetivo das duas iniciativas de valorização dos produtos endógenos, que tiveram lugar na Escola Profissional Cândido Guerreiro e na Cozinha Partilhada de Salir.
As atividades, organizadas pela Cooperativa Escola Profissional de Alte, decorreram ao abrigo do projeto “Vitalizar”, promovido pelo Município de Loulé e financiado pelo CRESC Algarve 2020.
«Valorizar os produtos locais, os que estão adaptados ao nosso clima e, consequentemente, são mais resilientes às alterações climáticas em curso, implica dinamizar e apoiar as condições para a sua produção e transformação, de forma a aumentar os proveitos de quem os produz e transforma, gerando atividade económica, emprego e mantendo vivo e ativo o território rural», refere o Município de Loulé.
Isso constitui «uma forma de aproximar produtores de consumidores e do comércio local, reforçando a autonomia e sustentabilidade das comunidades, assentando assim num estímulo à economia de proximidade.
A Cozinha Partilhada de Salir, uma infraestrutura da Câmara de Loulé, igualmente financiada pelo PADRE, para estimular e apoiar quem pretende transformar produtos, visando a comercialização, já se encontra em funcionamento, «mas poderá acolher mais interessados», refere a autarquia.
Mais informações podem ser pedidas à Divisão de Economia Local Comércio e Turismo, através do email [email protected] ou do telefone 289 400 829.
A Escola Profissional Cândido Guerreiro, em Alte, tem abertas pré-inscrições para o Curso Profissional de Técnico/a de Processamento e Qualidade Alimentar, uma oportunidade para os jovens poderem adquirir conhecimentos que lhes permitam trabalhar na área alimentar ou vir a criar o seu próprio emprego.
«Só o trabalho articulado e em cooperação entre pessoas e entidades poderá permitir enfrentar os problemas do presente, valorizando e utilizando de forma sustentável os recursos de que dispomos e os saberes que importa preservar e desenvolver», consideram os responsáveis da Câmara Municipal de Loulé.
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