A Associação Nacional de Jovens Empresários (ANJE) aproveitou a edição deste ano do Algarve Tech Hub Summit para reforçar esforços no sentido de posicionar o Algarve como hub inovador e a escolha certa para quem quer empreender mais e melhor, encerrando o projeto In Tech Algarve com duas mesas redondas onde foram abordados os temas das políticas de apoio à incubação e aceleração e os desafios e oportunidades do ecossistema do Algarve.
Este projeto, que conta com o apoio do CRESC Algarve 2020, desenvolveu-se durante dois anos com o foco em temas como os desafios e oportunidades emergentes de sustentabilidade; a importância da internacionalização e da cooperação internacional; transição digital; mobilidade; automatização de processos ou até mesmo a competitividade da economia regional, entre outros.
A iniciativa contou com o esforço de várias entidades, 86 oradores e juntou 327 participantes. Para acelerar alguns negócios e dando-lhes mais capacidade para aceder a fundos e alavancar os investimentos, a ANJE convidou 20 mentores para acelerar os negócios de 20 empreendedores.
“Neste projeto, a ANJE e a Universidade do Algarve quiseram centrar os esforços na capacitação das instituições, com infraestruturas de incubação e os seus incubados com diversas áreas de especialização emergentes da RIS3. Além disso, continuamos a aproveitar todos os projetos para fomentar o espírito empresarial, fixar novos empresários na região e acelerar negócios, dando-lhes ferramentas de consolidação das ideias e dos negócios existentes”, destaca Alexandre Meireles, presidente da ANJE.
Impulsionar novas empresas no Algarve tem sido, aliás, um dos grandes objetivos da Associação Nacional de Jovens Empresários. A ideia é que se continuem a melhorar as condições, nomeadamente através da requalificação dos espaços de acolhimento empresarial, visando a aceleração e sistematização do processo de criação de empresas.
Para a ANJE, é importante que «os empresários possam contar com um reforço no conjunto de competências e apoios específicos; com oferta de espaços de incubação flexíveis e com custos controlados; acesso a mentores e investidores; ligação a várias entidades; promoção entre empresas e mercado. O objetivo maior é melhorar continuamente as condições para a aprendizagem e empreendedorismo».
Todas as uniões que a ANJE tem estimulado «são especialmente relevantes, tendo em conta as disparidades nas dinâmicas económicas do território costeiro e território do interior e as fragilidades do tecido económico», salienta a associação.
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