Festival do Ameixial tem dezenas de caminhadas para «desvendar os valores» da Serra

Inscrições estão abertas e já há algumas atividades esgotadas

Mais de 40 caminhadas, entre as quais algumas «especiais, temáticas e familiares», vão dar nova oportunidade a caminhantes de todo o mundo de «desvendar os valores naturais e culturais da Serra do Caldeirão», na 10ª edição do Walking Festival Ameixial 2023, que decorre de 28 a 30 de Abril nesta freguesia do interior de Loulé.

Os participantes também podem contar com novas e glamourosas soluções de alojamento, com um reforço da animação, com conversas e com ações de valorização do património, como o Sul Informação já tinha avançado.

A menos de um mês do início do festival, a empresa Proactivetur e o Projecto ESTELA, que organizam este vento da Cooperativa para o Desenvolvimento dos Territórios de Baixa Densidade (QRER),  divulgaram mais pormenores sobre o programa, que contará, entre outras, com caminhadas geológicas, inseridas na temática do aspirante Geoparque Algarvensis e com atividades que focam a Ribeira do Vascão, «em torno da qual se irão inventariar espécies de fauna e flora, fotografar e ilustrar», bem como com uma parceria com os Urban Sketchers.

 

Foto: Pedro Barros | Projeto Estela

 

Outro passeio destacado pela organização do festival é o que será guiado por Luís Palma, um ameixialense que é autor do livro “Monografia da Freguesia de Ameixial”.

Esta atividade, marcada para 28 de Abril, terá dois momentos.

No primeiro, este “filho da terra” vai falar «desta região, dos seus aspectos culturais, das suas gentes e de muitas histórias que só mesmo quem é de lá as conhece».

Luís Palma guiará, de seguida, «um pequeno passeio na aldeia, onde nos revelará alguns desses peculiares detalhes singulares de Ameixial e da sua cultura serrana».

No dia 29, Ivete Carneiro, jornalista e editora da Revista “Volta ao Mundo”, vai estar no Ameixial para conversar «sobre viagens, aventura e turismo, havendo certamente muitos motivos para participar na mesma».

No mesmo dia, um sábado, ao final da tarde e à noite, a música, a dança e os bailes irão animar o festival. Do programa faz parte um workshop de “Danças de Roda” com a banda “BadFolk” e um espetáculo do projecto musical “Piajon”.

A 30 de Abril, a Ribeira do Vascão será tema para duas atividades para famílias, que decorrerão em simultâneo e «se desenvolverão em torno deste valioso curso de água, numa colaboração com a Agência Portuguesa de Ambiente, para avaliar a qualidade ecológica da ribeira e desenhar as espécies de invertebrados aquáticos».

Respeitando «o sentido de responsabilidade para com o território de Ameixial» deste festival, está prevista a recuperação do palheiro na aldeia de Corte D’Ouro, bem como «uma nova ação de valorização dos percursos pedestres existentes com a construção de mais um banco em taipa».

 

Foto: Pedro Barros | Projeto Estela

 

Outra dimensão que está sempre bem presente no WFA é a «atrativa e caseira oferta gastronómica serrana», que os organizadores do evento pretendem promover e valorizar «enquanto Património Cultural».

Para isso, a organização do evento conta com  a restauração local, mas também com parceria da “Rejoice be genuine” – «uma carrinha de comida vegan que disponibilizará um menu alternativo para os interessados».

As inscrições no festival e as reservas de refeições estão abertas, mas já existem atividades esgotadas. O programa completo pode ser consultado aqui.

No que toca a alojamento, além de tendas de glamping, que serão instaladas num «espaço exclusivo», existirá «o normal espaço para acampar com a tenda própria».

O Walking Festival Ameixial é uma iniciativa da Cooperativa para o Desenvolvimento dos Territórios de Baixa Densidade (QRER), organizado pela Proactivetur e o Projecto ESTELA e tem o apoio da Câmara Municipal de Loulé, da Região de Turismo do Algarve, da Junta de Freguesia de Ameixial e do Grupo Desportivo Ameixalense, ICNF – Instituto da Conservação da Natureza e Florestas, APA-Agência Portuguesa do Ambiente, Sul Informação, Museu Municipal de Loulé, Ana Aeroportos, Visacar e Decathlon, inserindo-se na dinâmica territorial do aspirante Geoparque Algarvensis.

 

 

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