Geoparque Algarvensis celebra Dia da Geodiversidade com muitas atividades

Há atividades nos três concelhos de Loulé, Silves e Albufeira

O aspirante Geoparque Algarvensis preparou um programa de atividades que se estende por toda a semana, celebrando o património geológico e sensibilizando para a sua valorização e preservação, no âmbito das celebrações do Dia Internacional da Geodiversidade, assinalado a 6 de outubro.

Assim, várias turmas do 5º ano da escola Engº Duarte Pacheco, de Loulé, terão a oportunidade de ver, tocar e aprender mais sobre as diferentes rochas que se encontram no território e a história que estas contam, pela participação na atividade “Lendo as rochas do nosso território”.

O Município de Silves lança um vídeo que, assumindo a geodiversidade como um capital e recurso do território, reflexo e simultaneamente causa da ocupação humana e da dinâmica do território, visa apresentar a riqueza, excecionalidade e potencial de aproveitamento desse território, tendo em conta um desenvolvimento sustentável.

Será também lançado neste dia 6, às 18h00, no Centro Educativo do Cerro do Ouro, em Albufeira, o livro “Uma história com muitos milhões de anos – do oceano Tethys ao barrocal do Algarve”.

Escrita por Delminda Moura e Sónia Oliveira, investigadoras do Centro de Investigação Marinha e Ambiental da Universidade do Algarve, a obra contou com a colaboração na pesquisa de campo de Luís Pereira, coordenador no Município de Albufeira pela candidatura do território Algarvensis a Geoparque Mundial UNESCO.

Foram revisores científicos Cristina Veiga-Pires, coordenadora científica do aspirante Geoparque Algarvensis e Nuno Pimentel, coordenador científico do aspiring Geoparque Oeste que também escreveu o prefácio.

Trata-se de um livro que conta a história geológica do Planalto do Escarpão e regiões envolventes, agora um dos 10 principais geossítios a integrarem a candidatura do aspirante a Geoparque Algarvensis à Rede Mundial de Geoparques da UNESCO, mas que, em simultâneo, evidencia a história geológica da bacia do Algarve nascida há milhões de anos no Oceano Tethys. A interpretação da paisagem tal como presentemente a percecionamos não ficou esquecida e contribuirá para olhares mais atentos do Barrocal do Algarve.

O aspirante Geoparque Algarvensis Loulé-Silves-Albufeira a Geoparque Mundial da UNESCO é uma área territorial com limites bem definidos, que possuindo um património geológico de grande relevo a nível nacional e internacional, alia uma estratégia de geoconservação e um conjunto de políticas de educação e sensibilização ambiental, à promoção de um desenvolvimento socioeconómico sustentável baseado em atividades de geoturismo, envolvendo as comunidades locais, contribuindo para a valorização e promoção dos produtos locais.

 



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