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180 mil euros é o valor atribuído ao terceiro Orçamento Participativo de Faro, apresentado esta quinta-feira, 15 de Setembro, e cujas propostas podem começar a ser apresentadas já a partir de dia 1 de Outubro. 

Após dois anos do projeto marcados pela pandemia, nos quais não foi possível haver grande divulgação presencial, a Câmara de Faro espera agora que esta terceira edição tenha um maior envolvimento da população e apresentação de mais propostas do que em anos anteriores.

«Em 2020, não houve praticamente divulgação nenhuma, mas mesmo assim tivemos projetos. Contudo, este ano esperamos que o processo seja normal e que vamos a todas as localidades fazer esta divulgação, que é mais do que isso. É ali que muitas vezes os projetos nascem, porque as pessoas vão a essas sessões, começam a conversar, juntam-se e desenvolvem as suas propostas», frisou Rogério Bacalhau.

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Para o presidente da Câmara da Faro, o Orçamento Participativo faz sentido porque «é importante para que as pessoas se afiliem às localidades e percebam que aquele projeto também foi concebido por eles. É diferente de comunicarem à Câmara ou falarem com o presidente, darem uma ideia e depois a câmara desenvolver, esse é, do meu ponto de vista, o cerne da questão dos Orçamentos Participativos».

 

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Foto: Mariana Carriço | Sul Informação

 

Após o lançamento desta quinta-feira, o processo terá agora início com a apresentação de propostas nas Assembleias Participativas presenciais, entre 1 de Outubro e 13 de Novembro. De seguida, entre 14 de Novembro e 8 de Dezembro as propostas podem ser apresentadas online, no portal OP, seguindo-se a análise técnica (entre 9 de Dezembro e 31 de Janeiro), o período de reclamação (entre 1 e 20 de Fevereiro), a votação durante o mês de Março e apresentação dos resultados em Abril.

Neste iniciativa, que tem como objetivo dar aos cidadãos o poder de decidirem como devem ser investidas verbas dos orçamentos públicos, podem participar todos os cidadãos com idade superior ou igual a 18 anos, que residam, trabalhem ou estudem no concelho e que podem apresentar propostas nas áreas do desporto, cultura, ação social, educação, entre outras.

Serão vencedores os projetos mais votados pelos cidadãos até esgotar a verba 180 mil euros. Durante o processo, cada pessoa pode votar duas vezes, em dois projetos diferentes, mesmo que não tenha apresentado qualquer proposta e cada freguesia/união de freguesias terá sempre, pelo menos, um projeto.

Apesar de a verba estipulada ser de 180 mil euros, o presidente da Câmara de Faro frisa que poderá haver um ajuste tendo em conta os projetos apresentados.

A par do OP Faro, decorre também o OP Escolas, no qual todos os alunos do 3.º ciclo e secundário das escolas do concelho poderão apresentar propostas e votar, no seu estabelecimento de ensino. O valor para o OP Faro-Escola é de 10 mil euros.

 

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Foto: Mariana Carriço | Sul Informação

 

Durante a apresentação realizada esta quinta-feira, 15, o vereador Carlos Baía revelou ainda que haverá novidades para a próxima edição: um espaço dedicado às associações e o alargamento do OP Escolas a partir do primeiro ano de escolaridade.

Até agora, a Câmara de Faro já investiu mais de 364 mil euros em projetos dos munícipes. Sobre um deles contamos tudo aqui.

 

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