«Falta de solidariedade» da restante direção da AHETA motiva demissão de Elidérico Viegas

Elidérico Viegas já anunciou, oficialmente, que vai pedir a sua demissão da presidência da AHETA e explica porquê

Foto: Sul Informação

Elidérico Viegas vai apresentar hoje o seu pedido de demissão como presidente da Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA) devido à «falta de solidariedade institucional dos restantes membros da direção», anunciou o próprio numa nota enviada há momentos às redações.

Depois de, no sábado, terem sido os demais elementos da direção a vir a público anunciar a intenção do ainda presidente em apresentar a sua demissão, hoje, segunda-feira, Elidérico Viegas confirmou que vai entregar o seu «pedido de exoneração das funções de presidente da Direção, cargo que tenho desempenhado desde a fundação da associação, tendo sido reeleito, sucessivamente, desde Agosto de 1995».

«A minha decisão fundamenta-se na falta de solidariedade institucional dos restantes membros da direção, face à discordância de declarações que proferi a um órgão de comunicação social que, embora descontextualizadas, por serem verdade e do conhecimento público, reitero e confirmo», disse.

Ainda assim, e apesar dos «inúmeros estímulos e das muitas manifestações de solidariedade recebidas, quer de associados da AHETA, insistindo para não me demitir, quer de outros setores da vida e da sociedade regional e nacional, mas também de cidadãos e instituições de outros países», que agradece, a opção de Elidérico Viegas é, mesmo, sair da direção da AHETA

O dentro em breve ex-presidente da associação empresarial algarvia espera «que os futuros responsáveis pelos destinos da AHETA saibam dar continuidade à defesa intransigente dos interesses dos empresários hoteleiros e turísticos do Algarve, bem como da região e da atividade turística em geral».

«Nos termos estatutários, quando ocorre o impedimento do presidente da direção, haverá lugar a nova eleição para todo o órgão associativo e para completar o respectivo mandato», concluiu Elidérico Viegas.

 

 

 



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