O Hospital de campanha, instalado no Portimão Arena, recebeu 170 doentes durante o primeiro mês de funcionamento, 105 dos quais vindos de outras regiões. O balanço da atividade é «extremamente positivo», na opinião de Ana Castro, presidente do Conselho de Administração do Centro Hospitalar Universitário do Algarve (CHUA).
Ao longo deste primeiro mês, 126 doentes tiveram alta e 22 foram transferidos para uma das Unidades Hospitalares do CHUA. Por outro lado, registaram-se 22 óbitos de doentes neste hospital de campanha, que abriu a 10 de Janeiro.
Ana Castro, que também vestiu a sua farda de médica para assumir a coordenação desta estrutura, enaltece o «empenho diário, as horas a mais e o esforço adicional dos profissionais» do CHUA que têm garantida o funcionamento desta estrutura, em parceria com a Câmara e Proteção Civil de Portimão.
«Mostrámos que o Algarve não são só praias para turismo: somos muito mais do que isso. Quando o país precisou, nós não falhámos. Estivemos lá e estaremos sempre, assim nos deem capacidade para o fazer», diz.
Implementada em tempo recorde numa estrutura que teve que ser totalmente adaptada e apetrechada para funcionar como enfermaria de tratamento de doentes com Covid-19, nem os constrangimentos físicos do espaço ou a equipa reduzida para o número de utentes que recebeu foram fatores impeditivos para nos «orgulharmos da capacidade de resposta dada», conclui Ana Castro.
