«É um disco de músicas do mundo, do mundo que é o Algarve». O pré-lançamento online do “Somos Todos”, o primeiro álbum da Orquestra Vicentina, um coletivo internacional que junta músicos e amigos «que amam e vivem» a Costa Vicentina, acontece já esta sexta-feira, 20 de Novembro.
E “todos” é uma palavra que encaixa perfeitamente na filosofia da Orquestra Vicentina – um projeto multicultural que quer, através da música, promover a inclusão. Exemplo disso é o facto de este coletivo de músicos ter pessoas de Portugal, de França, de Israel ou do Brasil.
Ao Sul Informação, André Duarte, o diretor artístico da Orquestra, explica que este álbum, que tem oito músicas, «surgiu de forma natural».
«O nosso projeto nasceu no seio do Lavrar o Mar, no âmbito do espetáculo Dancing, em 2018. Depois disso, fizemos alguns concertos ao longo desse Verão e, durante conversas entre todos, surgiu a ideia de fazermos este disco. Fizemos uma vaquinha entre nós e avançámos mesmo com a ideia», acrescenta o músico, também conhecido por Júnior, líder dos Terrakota.
As gravações decorreram de Outubro de 2019, até Fevereiro, Março deste ano. Depois, já em pleno confinamento, foi «feito todo o trabalho ao nível da edição». O disco foi gravado pelo músico algarvio Vítor Bacalhau e conta com a participação especial de Beto Kalulu.
E o que podemos esperar deste álbum? No fundo, «o reflexo da comunhão que une 12 músicos, 12 amigos».
«As suas origens e vivências são invocadas nas suas criações e alongam-se desde Israel até aos Algarves, alargando-se pelo Atlântico até ao Brasil e ao pulsante Caribe. Às raízes do coletivo, juntam-se influências musicais que passam pelo semba de Angola, o reggae/rocksteady da Jamaica e o afro-beat da Nigéria, em temas cantados em português, inglês, espanhol e hebreu, criando, assim, uma amálgama de inspirações», explica a banda.
Depois do pré-lançamento nas plataformas digitais, como Youtube, Spotify, Itunes e Bandcamp, o lançamento oficial do álbum acontece na segunda-feira, dia 23, e as expetativas de aceitação das músicas, por parte do público, são boas.
Também a partir de segunda-feira, músicas deste disco vão começar a passar na Rádio Universitária do Algarve (RUA) FM, Rádio Gilão e RIO – Rádio Internacional de Odemira.
Para o futuro, a ideia é «haver concertos» de apresentação do álbum, mas os moldes ainda não estão definidos.
«Estamos a estudar as hipóteses. Tendo em conta a situação da pandemia, não sei se faremos algo presencial ou apenas online, mas é certo que queremos divulgar e mostrar o álbum», conclui André Duarte.
Ajude-nos a fazer o Sul Informação!
Contribua com o seu donativo, para que possamos continuar a fazer o seu jornal!
Clique aqui para apoiar-nos (Paypal)
Ou use o nosso IBAN PT50 0018 0003 38929600020 44
Comentários