BE pede urgência na regularização dos trabalhadores precários do IPMA no Algarve

Delegação do Bloco dedicou a passada quinta-feira ao Ensino Superior e à precariedade nas carreiras de investigação

O Bloco de Esquerda exigiu uma solução «urgente» para os trabalhadores precários do Instituto Português do Mar e da Atmosfera que trabalham em diversas instalações algarvias desta instituição e que há mais de ano e meio que aguardam pela regularização da sua situação, no âmbito do PREVPAP.

Segundo o BE , alguns destes trabalhadores «estão a trabalhar de borla, já sem bolsa ou contrato a termo», apesar do pedido que fizeram para passar a integrar o quadro de pessoal do IPMA tenha «obtido parecer positivo e homologação por parte do Governo».

«É urgente garantir aquilo a que têm direito: um ingresso na sua carreira», defendeu o Bloco de Esquerda, que assegura que «fará uma pergunta ao Governo sobre a matéria».

Na passada quinta-feira, dia 12, uma delegação do Bloco de Esquerda composta por João Vasconcelos, deputado bloquista eleito pelo Algarve, o também parlamentar Luís Monteiro e José Moreira, dirigente da concelhia do BE/Faro, reuniu-se não só com trabalhadores do IPMA, mas também com o reitor da Universidade do Algarve (UAlg) e investigadores da instituição.

A reunião que os bloquista mantiveram com o responsável máximo pela UAlg serviu para «destacar a importância do trabalho desenvolvido pela instituição na região, compreender que novos instrumentos estão a ser utilizados para adaptar a realidade à Covid-19 e de que forma é que a Universidade vê o atual financiamento do sistema e da ação social».

«O deputado Luís Monteiro apresentou as medidas do Bloco para o Ensino Superior, enquanto o deputado João Vasconcelos apresentou o Plano de Emergência Social e Económico para o Algarve que contempla algumas medidas direcionadas para a Universidade do Algarve», revelou o BE.

Ainda na UAlg, a delegação do BE falou com os investigadores precários da UAlg que, num primeiro momento, viram os seus pedidos de entrada para os quadros da UAlg aprovados, mas cujos processos foram «chumbados numa revisão» das candidaturas, numa segunda fase.

 

 



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