Utentes dizem que descontos na Via do Infante são «manobra de diversão» do Governo

Esta é, para a Comissão de Utentes, «uma medida ridícula»

A Comissão de Utentes da Via do Infante (CUVI) diz que os descontos de 25% na A22, anunciados pelo Governo, são uma «manobra de diversão», pedindo a suspensão imediata das portagens. 

Em nota de imprensa, a CUVI considera que o executivo de António Costa «anunciou uns míseros descontos nas taxas de portagem a partir de Janeiro do próximo ano» que «só serão aplicados a partir do 8º dia de utilização no mesmo mês, mas, para isso, os automobilistas terão de ter o dispositivo eletrónico».

Esta é, para a Comissão de Utentes, «uma medida ridícula» e «uma autêntica trapalhada da parte do Governo» que «pretende jogar areia para os olhos dos algarvios».

«O que se impõe é acabar com as portagens no Algarve, é o Governo cumprir as disposições da Assembleia da República, diminuindo, assim, os acidentes de viação, as vítimas mortais e os feridos, em particular na EN125, e aliviar a crise para as pessoas e empresas na região», defende a CUVI.

A Comissão de Utentes cita ainda o «Relatório da Unidade Técnica de Acompanhamento de Projetos/UTAP» para dizer que a PPP da A22 teve, no 1º trimestre deste ano, «um défice de 15.2 milhões de euros, com uma taxa de cobertura de apenas 26% devido à cobrança das taxas de portagem, o que representará para o Estado, no final do ano, um prejuízo de cerca de 60 milhões de euros».

 



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