Não há «neste momento circunstâncias que justifiquem a inversão da última decisão do Reino Unido em relação a Portugal, que tem 10 dias». Foi desta forma que o Presidente da República afirmou não temer que o aumento do número de casos de Covid-19, a nível nacional, possa levar ao encerramento do corredor aéreo britânico.
Em visita este domingo às Caldas de Monchique, Marcelo Rebelo de Sousa sublinhou que, se a eventual reversão da decisão do Governo britânico de incluir Portugal nos destinos seguros não se justifica a nível do país todo, menos ainda se justifica no caso do Algarve.
«Os números do Algarve são números residuais em termos nacionais. Em geral, ao longo das últimas semanas, nesse aumento de casos que tem havido não se pode dizer que haja um peso decisivo do números algarvios. Não há!», garantiu.
«E, mesmo em termos gerais para o país, há que ter atenção, há que prevenir, eu já disse isso e penso que é essa também a posição das autoridades sanitárias», mas não há razões para alarme, acrescentou o Chefe de Estado.
Quanto à recente abertura do corredor aéreo com o Reino Unido, que já trouxe milhares de turistas britânicos para a região na última semana, Marcelo frisou: «todos sabemos como é importante o turismo estrangeiro e o turismo britânico. É ver a diferença nesta última semana, relativamente ao que foi há duas semanas, há um mês, há dois meses».
Mais tarde, antes de entrar no restaurante na vila de Monchique para mais um jantar de trabalho – o oitavo – com os autarcas do Algarve, o Presidente da República voltou a referir que a situação do turismo na região, desde a abertura do corredor aéreo britânico, é agora bem diferente, nomeadamente ao nível das taxas de ocupação hoteleira.
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