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Marcelo Rebelo de Sousa felicitou, numa nota publicada esta segunda-feira, 31 de Agosto, no site da Presidência, a escritora algarvia Lídia Jorge pelo Prémio da Feira do Livro de Guadalajara em Línguas Românicas.

«Este galardão, que premeia autores de línguas românicas, e que já tinha sido atribuído a António Lobo Antunes, tem a marca de um autor mexicano universal, Juan Rulfo, e de uma feira do livro que é uma das mais importantes do mundo e que, há dois anos, escolheu Portugal como país convidado», diz a nota.

Marcelo Rebelo de Sousa relembra como o júri destacou a «originalidade, subtileza, independência e humanidade de Lídia Jorge, lembrando assim, uma vez mais, a relevância de uma obra romanesca que interroga a História, os vencedores e vencidos, e que resgata a memória e a palavra crítica num mundo que enfrenta tantas ameaças».

lagos eventos

A entrega do galardão máximo da FIL Guadalajara à narradora, poeta, ensaísta e dramaturga portuguesa, natural de Boliqueime, acontece a 28 de Novembro.

Feira Internacional do Livro de Guadalajara foi idealizada e criada, em 1987, pela universidade daquela cidade mexicana, sendo hoje um dos maiores acontecimentos literários a nível universal.

Tem um forte impacto local e uma grande participação internacional, sendo o maior evento literário de língua espanhola e a segunda maior feira do livro a nível mundial, a seguir à de Frankfurt, na Alemanha.

O Prémio FIL de Literatura em Línguas Românicas, criado em 1991, tem como objetivo distinguir uma obra de criação de qualquer género literário, e já premiou, entre outros, os seguintes escritores: Nicanor Parra (1991), Nélida Piñón (1995), Rubem Fonseca (2003), António Lobo Antunes (2008), Claudio Magris (2014), Enrique Vila-Matas (2015).

Lídia Jorge foi distinguida ao longo da sua carreira por vários prémios, dos quais: Prémio Ricardo Malheiros (1980), Prémio Literário Município de Lisboa (1982, 1984), Prémio Bordalo de Literatura da Casa da Imprensa (1995, 1998), Prémio D. Dinis (1998), Prémio P.E.N. Clube Português de Novelística (1999), Prémio Máxima de Literatura (1999), Prémio Jean Monet de Literatura Europeia, Escritor Europeu do Ano (2000), Grande Prémio de Romance e Novela APE/DGLB (2002), Prémio Literário Casino da Póvoa (2004), Prémio Internacional Albatroz de Literatura da Fundação Günter Grass (2006), Prémio Luso-Espanhol de Arte e Cultura (2014), Prémio Vergílio Ferreira (2015) e Prémio Urbano Tavares Rodrigues (2015) e o Grande Prémio de Literatura dst (2019).

Foi condecorada com a Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique de Portugal (9 de Março de 2005) e com a distinção de Dama da Ordem das Artes e das Letras de França (13 de Abril de 2005).

Tem uma vasta obra publicada, passando pelos diversos estilos literários desde o romances, contos, literatura infantil, ensaio, teatro, poesia e crónicas.

A sua primeira obra “O Dia dos Prodígios” (1980) teve uma excelente aceitação e nos trinta anos da sua publicação a Câmara Municipal de Loulé, em 2010, dedicou-lhe uma grande exposição, realizada no Convento de Santo António.

 

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