Olhão inaugurou duas novas estátuas e tem escola renovada (quase) pronta a estrear

Duas novas estátuas e a requalificação da EB1 nº5 estiveram em foco

 

 

São 212 anos de história e de ligação ao mar, à Ria Formosa e ao mar. O Dia do Município de Olhão foi hoje celebrado com as habituais inaugurações e com a não menos tradicional visita a uma obra emblemática.

Em tempo de pandemia, o programa e a comitiva foi reduzida ao mínimo. Assim, foi um grupo de pouco mais de duas dezenas de pessoas, maioritariamente autarcas, que esteve nos diferentes atos, começando na inauguração da estátua do cavalo-marinho, na rotunda do Hotel Real Marina, na entrada poente da cidade.

O cavalo-marinho de cerca de cinco metros de altura serviu como enquadramento para a foto oficial, mas também como ponto de atração para os carros que iam passando que, invariavelmente, abrandavam para ver melhor a nova estátua.

Esta obra de arte foi idealizada, projetada e desenhada por Isa Fernandes e visa dar mais visibilidade e ajudar na conservação deste emblemático e muito ameaçado animal, que tem nas águas da Ria Formosa um dos seus últimos refúgios a nível mundial. A construção da estátua em si esteve a cargo de Alexandru Groza, da empresa Versatile Profit.

Do outro lado da cidade, junto à outra estátua que foi inaugurada, cenário igual: muitos curiosos, carros parados à entrada ou mesmo a meio da rotunda e algumas buzinadelas de quem tinha mais pressa em chegar ao destino.

Aqui, foi destapada a operária da indústria conserveira que ali esperava, pacientemente, há vários dias, mas que esteve sempre coberta por panos e por uma lona de plástico. Mais uma vez, a inauguração fez-se sem discursos, mas entre sorrisos e trocas de palavras com os autores da peça.

Esta obra é uma homenagem às mulheres que durante décadas trabalharam e foram a espinha dorsal da indústria conserveira, no concelho. A estátua é da autoria de José Carlos Almeida e António Faustino.

 

Escola Básica nº 5 de Olhão

 

Pelo meio, a comitiva esteve na Escola Básica do 1º Ciclo nº5, cujas obras de reabilitação estão praticamente concluídas.

Ano e meio e dois milhões de euros depois de terem começado, as obras vão mesmo estar prontas no início do ano letivo de 2020/21, como estava previsto.

No âmbito desta intervenção foram remodeladas «as seis salas de aula existentes, nos edifícios originais, do Plano dos Centenários [de construção de escolas, promovido durante o Estado Novo]», explicou António Pina, presidente da Câmara de Olhão, no dia em que as obras começaram, em 2018 .

«Vamos, também, usar outro edifício já existente, onde antes funcionavam as salas de multi-deficiência e construir mais três salas de aula. Ou seja, a escola vai passar a ter nove salas», acrescentou.

Depois de realizadas as obras, salta à vista um edifício novo, onde foram «melhoradas significativamente as condições para as crianças com deficiência, pois elas merecem».

Neste novo bloco, além das salas de multi-deficiência, também foi construído um refeitório, uma sala polivalente e uma biblioteca.

Os espaços exteriores também foram requalificados, «de modo a permitir às crianças brincar em segurança».

 

Fotos: Hugo Rodrigues|Sul Informação

 

 

 

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