«Temos de começar a reanimar a economia, mas sem deixarmos reativar a pandemia»

António Costa espera que esta seja a última renovação do Estado de Emergência

Foto de Arquivo

O primeiro-ministro afirmou hoje que os próximos 15 dias são “decisivos” para que Portugal entre numa nova fase, que poderá durar um ano e meio, reanimando gradualmente a economia, mas sem deixar reativar a pandemia de Covid-19.

António Costa, que falava na Assembleia da República momentos antes de os deputados votarem o pedido do Presidente da República de autorização de prorrogação do estado de emergência em Portugal, realçou que “temos de começar a reanimar a economia, mas sem deixarmos reativar a pandemia”.

Isto porque, segundo o governante, o país poderá ter de conviver com o novo coronavírus por um período ainda longo de um ano ou um ano e meio.

Segundo António Costa, os próximos 15 dias «são decisivos» para preparar o novo período de levantamento gradual das restrições à circulação e à atividade económica.

O primeiro-ministro disse esperar que a segunda prorrogação do estado de emergência seja a última e defendeu que Portugal se deve orgulhar pela forma como está a ultrapassar esta fase excecional de combate à Covid-19.

“Espero sinceramente que esta seja a última vez na nossa vida que estejamos aqui [no parlamento] a debater o decretar do estado de emergência”, declarou António Costa.

O primeiro-ministro defendeu que, “em 46 anos de democracia, em 44 anos de Constituição, esta foi a primeira vez que foi necessário decretar o estado de emergência, renová-lo” por duas vezes.

“Esperemos que seja a última. Podemos orgulhar-nos como a nossa democracia soube viver a liberdade da Constituição e também aplicar a autoridade da Constituição quando ela foi necessária, no estrito limite do necessário e nunca mais do que aquilo que foi adequado e proporcional. Isso é um motivo de orgulho e da força do nosso 25 de Abril”, acrescentou.

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