Please ensure Javascript is enabled for purposes of website accessibility
vilavitaparc

A exposição “28 de Fevereiro de 1969, Memórias do Sismo” é inaugurada a 1 de Agosto, no Museu Municipal de Arqueologia de Albufeira. 

A mostra estará patente até 17 de Agosto, podendo ser visitada de terça a domingo, das 9h30 às 17h30.

A inauguração contará com a presença de Arménio Aleluia, Victor de Sousa e Marcos Bila que irão partilhar as suas memórias sobre o sismo que causou estragos avultados, sobretudo na região do Algarve.

jf-quarteira

O momento será, também, aproveitado para falar sobre os vários sismos que assolaram o concelho ao longo da História e para o Serviço Municipal de Proteção Civil apresentar algumas medidas preventivas a adotar face ao risco sísmico.

Eram 3:42 da madrugada do dia 28 de Fevereiro de 1969 (hora local) quando Portugal Continental foi despertado por um forte sismo. A vibração durou alguns minutos, tendo causado estragos acentuados.

O evento ocupou as primeiras páginas dos jornais durante vários dias, tendo-lhe sido dedicadas inúmeras notícias, umas mais trágicas, outras de carácter mais informativo e formativo e ainda outras que a esta distância podemos considerar divertidas ou mundanas.

Victor de Sousa, na altura fotojornalista do Diário de Lisboa, fez a cobertura do sismo no Barlavento Algarvio, onde na edição do dia 2 de Março, com o título “Confirmação: o Algarve foi a maior vítima” dá conta de que Fontes dos Louzeiros, uma povoação a 13 quilómetros de Silves, ficou quase completamente destruída.

A exposição “28 de fevereiro de 1969, memórias do sismo”, promovida pelo CERU (Centro Europeu de Riscos Urbanos) e pela SPES (Sociedade Portuguesa de Engenharia Sísmica) com o apoio do Município de Albufeira, através do Serviço Municipal de Proteção Civil (SMPC) e do Museu Municipal de Arqueologia, tem como principal objetivo ajudar a preservar a memória coletiva do sucedido nessa data.

«Lembrar o passado para compreender o presente e preparar o futuro, contribuindo para a formação de cidadãos responsáveis e de uma consciência pública preventiva para que os cidadãos saibam como atuar em caso de sismo é o que se pretende», diz a autarquia.

Albufeira faz parte da Rede das Cidades Resilientes também designada por programa “Cidades Resilientes das Nações Unidas em Portugal”, pelo que a realização desta exposição, a nível municipal, visa reforçar a resiliência e a capacidade de resposta da comunidade local perante o risco sísmico.

maozorra
zoomarine

Também poderá gostar

Museu Municipal de Arqueologia de Albufeira

Museus são celebrados no Algarve até domingo com mais de uma dezena de eventos

unnamed

Björn Heyn mostra como “Gelado é Melhor que Matemática!” na galeria Gama Rama

Biblioteca Municipal de Albufeira Lidia Jorge_painel do Vhils_er_04

Algarvio Armando Luz apresenta o seu novo livro em Albufeira