Folha critica calendário e fala de «limitações físicas» do Portimonense

Portimonense espera partida «extremamente complicada» frente ao Marítimo

Vai ser um Portimonense com «limitações físicas» aquele que enfrentará o Marítimo, às 20h15 deste sábado, 5 de Janeiro, na Madeira, em jogo da 16ª jornada da I Liga. Na conferência de imprensa de antevisão ao encontro, Folha, treinador dos algarvios, não poupou críticas ao calendário de jogos. 

72 horas depois de ter ganho ao Benfica, o Portimonense volta a entrar em campo para uma deslocação difícil ao Estádio dos Barreiros. O curto tempo de descanso pode vir a ser um entrave às aspirações dos algarvios e António Folha criticou a data do jogo.

«Não percebo o porquê de jogarmos amanhã. Claramente isto não interessa aos jogadores e aos clubes. Uma coisa era jogar em Portimão, ter 72 horas para recuperar e voltar a jogar em casa. Outra é ir jogar à Madeira e fazer viagens do Algarve para Lisboa e de Lisboa para a Madeira», queixou-se António Folha.

Shoya Nakajima, uma das estrelas do Portimonense

«Não havia espaço para o Portimonense e Marítimo jogarem no domingo de manhã? Ou à hora de almoço?», questionou o técnico.

É que, para melhorar o futebol, os «jogadores e os clubes têm de ser salvaguardados», algo que não acontece neste caso, na opinião de Folha.

Quanto ao jogo frente aos insulares, o treinador antecipa uma partida «extremamente complicada». «Espero um Marítimo a tentar dar um grito de revolta. As coisas não estão bem. O Marítimo tem uma boa equipa, mas não tem conseguido os resultados que pretendia e este jogo vai ser muito importante para eles».

«Vão tentar de tudo para poder ganhar, mas nós estamos tranquilos e serenos e continuamos a fazer o nosso trabalho da melhor maneira», concluiu António Folha.

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