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Os produtores florestais de Monchique e Silves afetados pelo incêndio que apostarem em plantar espécies de crescimento lento, em detrimento de eucaliptos, nas áreas que arderam, vão ter direito a um subsídio por perda de rendimento ao longo de cinco anos.

Esta é uma das medidas previstas pelo Governo para, por um lado, garantir a reposição do potencial produtivo nas zonas ardidas no incêndio que lavrou em Monchique, Silves, Portimão e Odemira no início de Agosto, e, por outro, para assegurar uma mudança na paisagem, que a torne menos vulnerável a grandes fogos florestais.

Segundo revelou aos jornalistas o secretário de Estado das Florestas e do Desenvolvimento Rural, «até final do ano, será lançada uma medida para a reposição do potencial produtivo». Miguel Freitas, que visitou o concelho de Silves na terça-feira, assegurou que esta medida terá, «em alguns casos, um caráter inovador».

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«Quem quiser alterar a sua ocupação de solo de eucalipto para espécies de crescimento lento, poderá fazê-lo com um apoio de cinco anos pela perda de rendimento, para além do apoio que será dado ao investimento», assegurou o membro do Governo.

Miguel Freitas esteve em Silves a visitar áreas que foram afetadas pelo fogo, nomeadamente  duas propriedades estatais, as Herdades da Parra e das Santinhas, mas também para falar com autarcas, produtores florestais e representantes de várias entidades públicas com competências na área da floresta e do ambiente.

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Na terça-feira, o tema na ordem do dia foi a estabilização de emergência que é preciso fazer, na sequência do incêndio, para evitar a erosão dos solos, que passará por sementeiras aéreas e pelo envolvimento de agentes da proteção civil nos trabalhos que é necessário levar a cabo, no terreno.

Esta é a grande prioridade, admitiu Miguel Freitas. «Em segundo lugar, vamos pensar na reposição do potencial produtivo», explicou.

A medida a lançar até final de 2018 é principalmente dirigida às organizações de produtores florestais, a quem o Governo procurará transmitir que «há áreas de eucaliptal que devemos recuperar, mas há outras em que devemos mudar. E é em conjunto que isso deve ser equacionado».

«Queremos ter aqui um grande plano que preconize uma paisagem nova e que nela possamos compensar, por um lado, os que continuam a produzir eucalipto, mas também os que optam por outras espécies», reforçou. Estes últimos, terão «apoios para fazer essa reconversão».

Miguel Freitas não adiantou, para já, a verba específica que estará associada à medida a lançar.

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