PSD acusa Governo de montar um «bloqueio político a Faro» por razões eleitorais

O PSD/Faro acusou o Governo de montar um «bloqueio político a Faro, por meras razões de agenda eleitoral», por não […]

Faro Requalifica_Imagem de Arquivo

O PSD/Faro acusou o Governo de montar um «bloqueio político a Faro, por meras razões de agenda eleitoral», por não ter homologado o Plano de Investimentos Municipal no valor de 3,46 milhões de euros, a aplicar em obras emergentes para o concelho, para depois dar «um generoso “cheque oferta” por altura do Natal» a autarquias com executivos PS, o mesmo partido do primeiro-ministro António Costa.

Os social-democratas farenses manifestaram indignação pela ausência de resposta válida por parte do Governo às acusações de favorecimento político às autarquias PS, já que consideram que o pagamento antecipado de 574 mil euros para comparticipação de obras em quatro autarquias socialistas, denunciado na passada semana pelo jornal Expresso, «vai permitir a estas câmaras realizarem obra nos seus depauperados municípios, em ano de eleições [Autárquicas]».

Defendendo que a atitude em relação às «longínquas e endividadas autarquias socialistas» de Proença-a-Nova, Arruda dos Vinhos, São Pedro do Sul e Penamacor «contrasta radicalmente com o caso de Faro», pede explicações não só ao Governo, mas também aos eleitos locais do PS, que acusam de dar «cobro obediente a este escândalo».

Em causa alegadas declarações de Luís Graça, que além de ser vereador da oposição na Câmara de Faro, é o presidente do PS local e deputado à Assembleia da República, que, diz o PSD, terá afirmado «com inusitada altivez que detinha suficiente poder de influência para resolver o problema junto do Governo a contento das populações de Faro».

Isto leva o PSD/Faro a pedir «que PS Faro e PS Algarve revelem aos farenses o resultado das suas diligências junto do Governo».

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