O PS Algarve saúda «a decisão governamental de rescindir os contratos para prospeção e exploração de gás e petróleo no Algarve» conhecida hoje. Em comunicado, este partido felicita o primeiro-ministro António Costa, o ministro da Economia Mário Centeno e o secretário de Estado da Energia Jorge Seguro Sanches «pela coragem e serenidade demonstradas neste processo».
O PS considera que estes contratos foram «assinados pelo anterior Governo nas costas dos algarvios e dos seus representantes».
«O turismo é o motor do desenvolvimento e crescimento do Algarve e, como tal, não devem ser adotados procedimentos que possam pôr em causa as mais valias que o Algarve oferece neste setor, não só para no mercado nacional, como para os mercados internacionais», considera este partido.
Neste sentido, o PS nota que se registou «um aumento significativo de preocupações quanto ao impacto negativo que estes processos» podiam ter no setor do turismo.
Para este partido, foi o atual Governo que trouxe «as matérias relacionadas com os contratos para a discussão pública». E dá, como exemplo, as duas providências cautelares interpostas pela AMAL – Comunidade Intermunicipal do Algarve ao Governo, em Julho.
Ainda antes, refere o PS, também um conjunto de deputados do Partido Socialista havia aprovado, na Assembleia da República, uma proposta de resolução onde recomendava ao Governo «que procedesse à avaliação dos contratos».
Segundo os socialistas algarvios, António Costa, Mário Centeno e Jorge Seguro Sanches demonstraram, com esta decisão, «capacidade de diálogo com as populações e de respeito pelos seus representantes que devemos sublinhar de forma especial, numa semana em que comemoramos o 40º aniversário do Poder Local Democrático».
«O sol, praia e mar, o golfe, o crescimento do turismo de natureza, do turismo de negócios, do turismo náutico, do turismo cultural, do turismo de saúde, a qualidade da nossa gastronomia, os vinhos e produtos agroalimentares são vantagens estratégicas que o Algarve oferece e que tudo devemos fazer para os defender», conclui o PS.
Comentários