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Sul InformaçãoA Feira da Dieta Mediterrânica, que decorreu em Tavira entre 5 e 7 de Setembro, foi «um sucesso» e tem espaço «para crescer» em termos de participações e eventos no próximo ano. As palavras são de Jorge Queiroz, diretor do Museu de Tavira e responsável pela candidatura vitoriosa do reconhecimento da Dieta Mediterrânica portuguesa como Património Cultural Imaterial da Humanidade, pela UNESCO.

Tendo em conta que a feira decorria em espaço aberto em diversos locais da baixa de Tavira, em ambas as margens do Rio Gilão, é «difícil saber quantas pessoas passaram por aqui, mas foram seguramente largas dezenas de milhares». De qualquer modo, «apesar de serem importantes, os números não eram o nosso campeonato», acrescentou.

Que a Feira da Dieta Mediterrânica foi um sucesso foi possível constatar no sábado à noite, quando mal se podia circular junto aos expositores, de tanta gente presente.

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Jorge Queiroz salienta que este certame «não tem as características de outras feiras puramente comerciais. Faz parte do Plano de Salvaguarda deste património. Não é apenas uma feira comercial, tem também uma aposta muito forte na componente pedagógica e educativa». Daí o programa paralelo de colóquios, oficinas e ateliês, passeios a pé e visitas, palestras e lançamento de livros e produtos.

Sul InformaçãoAinda assim, no domingo de manhã alguns expositores presentes na Feira, nomeadamente os ligados à restauração e aos produtos alimentares, disseram ao Sul Informação terem esgotado, na noite anterior, os seus stocks. E no domingo repetiam-se as filas para os restaurantes presentes no certame, enquanto os outros, na Baixa de Tavira, também tinham casa cheia.

«Os quatro restaurantes presentes na feira não tiveram mãos a medir e os restaurantes à volta também estavam cheios», frisou Jorge Queiroz.

Por seu lado, Jorge Botelho, presidente da Câmara de Tavira, em declarações ao Sul Informação, mostrou-se satisfeito pelo facto de, apesar de haver outros eventos «marcados depois da Feira da Dieta Mediterrânica» a decorrer no mesmo fim de semana, isso não ter afetado o certame tavirense. «A Feira já estava prevista para esta data desde o ano passado e não se trata de uma feira de Tavira, mas sim que celebra um património que é de todo o Algarve, de todo o país. Mas, mesmo assim, voltou a verificar-se esta coincidência de eventos. Continuamos a não nos organizar como região», lamentou o autarca, que até é presidente da AMAL, a Comunidade Intermunicipal do Algarve.

Enquanto se faz o balanço desta segunda edição, já estão a ser feitos planos para o próximo ano. Uma das certezas é que as comunidades de Koroni (Grécia) e de Chefchouen (Marrocos) «gostaram muito da sua participação na feira e querem voltar com outra dimensão», revelou Jorge Queiroz.

Assim, em 2015, quem sabe se não haverá, em Tavira, um celebração da Dieta Mediterrânica que passe também por música e gastronomia gregas, marroquinas…e de outras paragens onde este modo de viver tem raízes.

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