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A Polícia Marítima registou 12 infrações, a maioria relacionada com falta de documentação, numa operação de fiscalização à pesca da sardinha que decorreu na quarta e quinta-feira de norte a sul do país, indicou hoje o comandante regional do Norte.

«Não foram detetadas capturas excessivas. No geral, as capturas estão a respeitar as quotas atribuídas. Tem sido uma pesca sustentável. As infrações são relacionadas com certificados e seguros», disse à Lusa o comandante Rui Lampreia que fez um balanço positivo de uma operação que «só no mar percorreu 258 milhas [aproximadamente 478 quilómetros] em 25 horas de fiscalização».

Entre as principais infrações, destacam-se a falta de documentação relacionada com tripulação, certificados de aptidão física em falta, ausência de seguros de trabalho e da embarcação, e falta de certificado da lotação das embarcações de pesca.

vila do bispo

Quanto ao tamanho do pescado, Rui Lampreia disse que «foi detetada pesca imatura».

No total, em dois dias de operação “Sardinha 25”, foram fiscalizadas 40 embarcações.

Iniciada na quarta-feira na lota de Matosinhos, esta operação estendeu-se à Póvoa de Varzim, Sines e Sesimbra, bem como Quarteira e Portimão.

Estiveram envolvidos os Comandos Regionais do Norte, Centro e Sul, da Unidade Central de Investigação Criminal (UCIC) e da Divisão de Análise e Informações Policiais (DAIP), bem como fiscais da Direção-Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos (DGRM).

Em comunicado, a Polícia Marítima indica que «a operação ‘Sardinha 25’, realizada de norte a sul do país, pretendeu garantir o cumprimento dos tamanhos mínimos da sardinha, das quotas disponíveis, da malhagem das artes de pesca, dos registos eletrónicos em diário de pesca e da legalidade de outros equipamentos conexos, como, por exemplo, fontes luminosas».

Estiveram empenhados 72 elementos da Polícia Marítima, apoiados por seis embarcações e 12 viaturas.

«Detetadas 12 infrações, foram elaborados os respetivos autos de notícia», acrescenta a Polícia Marítima, prometendo «manter a proximidade à comunidade piscatória, garantindo a sustentabilidade dos recursos do mar, ao assegurar a preservação das espécies e o cumprimento das normas estabelecidas a nível europeu e nacional para a pesca da sardinha, contribuindo para uma gestão responsável e sustentável».

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