O PS/Algarve reconhece a derrota nas Eleições Legislativas deste domingo, 18 de Maio, dizendo que os resultados ficaram «aquém das expectativas».
Numa nota enviada à imprensa, a Federação do Algarve do PS diz que aceita, «com humildade democrática», a decisão dos portugueses, mas defende que não queria este ato eleitoral.
Os socialistas dizem registar «com preocupação a consolidação dos sinais de insatisfação e o aumento do voto de protesto na região do Algarve e no país».
O PS ficou em 3º no Algarve, perdendo um deputado: Luís Graça, presidente da distrital, ficou de fora do Parlamento.
Os deputados socialistas, eleitos pela região, são Jamila Madeira e Jorge Botelho que, segundo o PS, serão a «voz da região pela construção de habitação acessível para a classe média, da construção do Hospital Central e da execução das obras do Plano de Eficiência Hídrico para o Algarve».
«Esta eleição parlamentar acabou por transformar-se na escolha da personalidade a primeiro-ministro e de qual a área política que mais condições reunia para oferecer estabilidade e evitar a repetição de novas eleições legislativas o que manifestamente penalizou a votação do Partido Socialista», conclui o comunicado.
As eleições, no Algarve, foram ganhas pelo Chega que colocou quatro deputados no Parlamento: Pedro Pinto, João Graça, Sandra Ribeiro e Ricardo Moreira.
A Coligação AD – PSD/CDS ficou em 2º e elegeu três deputados (Maria da Graça Carvalho, Cristóvão Norte e Bárbara Amaral Correia).