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Imagens do espaço, Branko ou Tó Trips são algumas das propostas da 9ª edição do Som Riscado – Festival de Música e Imagem de Loulé, que decorre entre os dias 20 e 24 de Novembro, em  vários espaços da cidade.

O Som Riscado arranca com um espetáculo improvisado e inovador intitulado “Comprovisação nº 14”. A ideia do concerto é de Pedro Louzeiro, compositor algarvio e professor no Conservatório de Música de Loulé – Francisco Rosado, e conta com 25 músicos em palco, quatro dos quais solistas/improvisadores.

Nesse espetáculo – marcado para dia 20, às 21h00, no Cineteatro Louletano, e que conta também com uma sessão para escolas, mais cedo, às 11h00 – os músicos vão estar atentos “às ordens” de um computador – Comprovisador – com Inteligência Artificial.

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No mesmo dia, abre ao público no Palácio Gama Lobo a instalação sonora e visual “Dobra – inflexões de um plano sobre um corpo”, de Mariana Ramos. A exposição pode ser visitada todos os dias, das 9h00 às 21h00 (exceto ao sábado, que fecha às 17h00).

Dobra – inflexões de um plano sobre um corpo é uma vídeo instalação que parte da relação objeto-corpo, nas interligações entre a escultura e performance.

“Dobra” tem previstas visitas guiadas para escolas.

No dia 21, às 21h00, no Cineteatro Louletano, a Mákina de Cena apresenta “Luz”, espetáculo transmedia que junta música jazz, clássica, spoken word e projeção de vídeo.

O projeto, onde o poeta “algarvio” Salvador Santos mostra o seu olhar sobre o real (Selvagem, D. Quixote, 2021), é uma coprodução do Cineteatro Louletano e inclui, para além do álbum, o acesso a um site interativo dedicado que, de forma intuitiva, permite aos utilizadores navegar pelas diferentes camadas desta obra.

No dia 22, na Casa da Cultura de Loulé, há mais um espetáculo audiovisual, desta feita com os Boris Chimp 504. Para ver e ouvir, às 19h00, “Red Spectrum [AV LIVE], assenta no telescópio espacial Spitzer, um observatório infravermelho utilizado para o estudo de objetos demasiado frios para emitir luz visível, incluindo exoplanetas, cometas e asteróides. Os Boris Chimp terão ainda uma masterclass no mesmo dia, dirigida a escolas, às 14h30.

A 22 de Novembro, às 21h30, no Cineteatro Louletano, é Branko quem dita as regras. O fundador dos Buraka Som Sistema e curador de lineups de vários festivais europeus vem a Loulé pouco antes de se apresentar pela primeira vez a solo nos coliseus de Lisboa e Porto.

 

Sul Informação

 

Com o seu novo álbum Soma, o produtor, compositor, DJ e visionário João Barbosa (Branko) traz ao Som Riscado um espetáculo que arrisca não só na mistura de sonoridades (Branko tem colaborado, entre outros, com Dino d’Santiago, Carlão, Teresa Salgueiro e Bonga) mas também ao nível do impacto visual com uma aposta forte na componente multimédia.

Também a 22, mas às 23h00, no Bar Bafo de Baco, há um concerto “a rasgar” com os MAQUINA, um power trio de guitarra, baixo e bateria, que se inspira no body music, industrial e techno, construindo pontes diplomáticas entre a música de dança, o psicadélico e o punk.

No dia 23, abre “O Centro do Mundo”, no Convento de Santo António. Este é espetáculo experimental de Ana Borralho e João Galante que junta teatro, cinema e realidade virtual.

Os espectadores têm uma experiência aumentada da realidade ao encontrarem-se com animais de estimação, que os observam e com eles interagem (filmados por câmara 360º). Há sessões às 12h00 e às 16h00 com lotação limitada.

No dia anterior, a 22, existem sessões para escolas.

A 23 de novembro, às 18h00, no Auditório do Solar da Música Nova, dá-se a estreia de Ensemble 17. Trata-se de uma banda de originais formada por Pedro Calquinha (teclados) e Jorge Carrilho (bateria), que se destaca pela sua abordagem inovadora e a fusão de múltiplos géneros musicais e de multimédia.

Também no Auditório do Solar da Música Nova, mas no dia seguinte, a 24, às 11h00, “As Comédias de Alice” é um concerto dirigido a crianças e famílias, com a presença de Tó Trips (ex-Lulu Blind, ex-Dead Combo), que criará com a sua guitarra paisagens sonoras ao vivo para quatro animações curtas de Walt Disney, dos anos 20 do século XX.

Neste último dia do festival, há também espaço para um concerto multimédia imersivo com a artista emmy Curl, que traz ao Auditório do Solar da Música Nova o álbum “Pastoral”. emmy Curl, nascida e criada nas altas montanhas de Vila Real de Trás-os-Montes, traz à vida as antigas melodias do folclore transmontano e celta, que durante muito tempo permaneceram esquecidas. Um concerto para ver e ouvir às 18h00, com interpretação em Língua Gestual Portuguesa (LGP).

Por fim, a fechar o Som Riscado, há Batida, nome artístico de Pedro Coquenão, que traz ao Cineteatro Louletano, às 21h00, “Neon Colonialismo”.

Neon Colonialismo define-se como um espetáculo multidisciplinar que cuida de cada uma das áreas com o mesmo cuidado: a palavra falada, escrita, rimada, a história recontada, a música tocada, o movimento que vai para lá da dança, a luz apontada.

Neste espetáculo cabem, por isso, assuntos como o colonialismo, a independência, o antirracismo, a identidade, o populismo recente ou, inevitavelmente, a promessa de Abril e da própria Independência.

Em nota, a Câmara de Loulé recorda que o Cineteatro louletano está credenciado pela Rede de Teatros e Cineteatros Portugueses, integrando ainda a Rede de Teatros com Programação Acessível e proporcionando espetáculos com interpretação em Língua Gestual Portuguesa para Surdos (com “S” maiúsculo são falantes de Língua Gestual Portuguesa) e outros com Audiodescrição, para pessoas cegas ou com deficiência visual.

 

Sul Informação
Créditos Renato Cruz Santos



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