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A obra “Cavalgada do Sonho”, de Julião Quintinha, vai ser reeditada 100 anos depois, pela Associação de Estudos e Defesa do Património Histórico-Cultural de Silves, em colaboração com o Centro de Estudos Luso-Árabes de Silves (CELAS) e em parceria com a Editora Arandis.

O lançamento desta reedição, na continuidade do objetivo da Associação do Património na reabilitação do legado de Julião Quintinha, vai decorrer no próximo sábado, 14 de Setembro, às 17h00, na sede do CELAS, Casa da Cultura Luso-Árabe e Mediterrânica, no Largo da República, em Silves.

A apresentação estará a cargo da professora Maria João Raminhos Duarte, que prefaciou a obra com um texto crítico e analítico que traz novas revelações sobre a figura e pensamento de Julião Quintinha.

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Natural de Silves, onde nasceu a 19 de Dezembro de 1885, Julião Quintinha colaborou em quase todos os periódicos do Algarve, como O Aldeão, Ecos de Loulé, Folha de Alte de Loulé, Jornal de Portimão, O Messinense, O Povo de Silves e A Rajada de Silves, Foz do Guadiana e Jornal do Algarve de Vila Real de Santo António e o Jornal de Lagos, tendo, também, sido correspondente de órgãos republicanos de Lisboa.

Com a sua ida para a capital, em 1920, ingressou no jornalismo profissional, colaborando nos principais periódicos como O Século, Diário da Tarde, O Diabo, Diário Popular, República, Actualidades e outros.

Cooperou, igualmente, nas revistas Cultura e Revista do Algarve e foi chefe de redação do Diário da Tarde, Diário da Noite e Jornal da Europa e subchefe da redação do jornal República.

A sua atividade estendeu-se a jornais do Brasil (Tribuna, de Santos), de Moçambique (Diário de Notícias de Lourenço Marques) e de Angola (Província de Angola), bem como a periódicos de diversas localidades do país.

Enquanto jornalista e ficcionista produziu algumas obras como Vizinhos do Mar (1921) e Terras de Fogo (1923), que obtiveram bastante sucesso, alcançando novas edições em pouco tempo, bem como Dor Vitoriosa – Novela Vermelha (1922) ou Cavalgada do Sonho (1924).

Da vasta bibliografia deste silvense consta ainda a obra Terras de Sol e da Febre, publicada em 1932, no género de reportagem em colónias estrangeiras, uma coletânea de estudos literários intitulada Imagens de Actualidade e a obra Novela Africana, onde ressalta a preocupação com o problema colonial nos espaços narrativos de Angola, Guiné, Moçambique e S. Tomé e Príncipe, ambas publicadas em 1933.



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