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A Câmara de Loulé e o Regimento de Infantaria Nº1 renovaram ontem o protocolo que, nos últimos nove anos, os liga tendo em vista o reforço da vigilância das zonas rurais durante o Verão.

O apoio do exército na vigilância florestal, como ação de prevenção contra incêndios, decorrerá de 1 de Julho a 30 de Setembro.

«A salvaguarda de pessoas, bens e património natural constitui o principal objetivo desta cooperação», reforça a Câmara de Loulé.

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O Regimento disponibilizará assim, diariamente, uma viatura e respetiva guarnição para realizar operações de vigilância. Além disso, serão disponibilizados também os meios materiais necessários à observação e à navegação no terreno, como binóculos, bússolas e cartas topográficas.

O patrulhamento terrestre poderá ainda ser ocasionalmente substituído por patrulhamento aéreo.

Já a Autarquia assegurará alojamento e alimentação aos militares destacados em Loulé, bem como uma comparticipação nos encargos decorrentes das atividades de vigilância durante o período considerado.

 

Sul Informação

 

«Esta é uma função não convencional do Exército, mas que é muito importante para nós. As pessoas valorizam bastante a presença dos militares pois sentem-se mais seguras e amparadas», considerou o autarca Vítor Aleixo que adiantou ainda que, nos últimos anos, «a Autarquia tem evoluído bastante no que respeita ao seu dispositivo de defesa da floresta contra incêndios».

Deste dispositivo fazem também parte a GNR, que realiza um patrulhamento a cavalo, as equipas de Proteção Civil, nomeadamente a primeira intervenção e os Sapadores Florestais, Bombeiros Municipais, Associação de Produtores Florestais da Serra do Caldeirão, juntas de freguesia, associações de caçadores, os jovens que participam no programa de vigilância florestal e, naturalmente, a população enquanto agente “primário” de proteção civil.

Em nota, o Município de Loulé reforça que tem uma área de 763,67 quilómetros quadrados, dos quais 40% são considerados de perigo florestal muito elevado e outros 51,3% classificados como área protegida, pelo que é fulcral aplicar medidas “musculadas” para proteger este património natural.

 



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