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As instalações regionais do INEM até são novas, mas não vêm apagar todas as falhas. A ministra da Saúde reconheceu, esta sexta-feira, 10 de Maio, que as melhores condições de trabalho não invalidam o facto de continuar a haver falta de recursos humanos, na emergência pré-hospitalar do Algarve, garantindo, ainda assim, que está a ser preparado um plano para o Verão. 

Ana Paula Martins participou na inauguração das novas instalações do INEM, em Loulé, que permitirão, entre outras coisas, o regresso do CODU ao Algarve.

O novo edifício do INEM conta ainda com um Centro de Formação, Gabinete da Coordenação Regional, Gabinete de Coordenação de Enfermagem, bem como instalações para a área de logística e operações, camaratas, refeitório e balneário.

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As condições de trabalho melhoraram, mas a falta de recursos humanos prevalece. É que as ambulâncias de Faro e Quarteira 3 do INEM, as mais próximas destas instalações, vão estar, em Maio, paradas 76% e 78% do tempo, respetivamente, segundo o Sindicato dos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar (STEPH).

Questionada sobre estas carências, a ministra Ana Paula Martins reconheceu-as.

«É verdade: há coisas que faltam no INEM. Há um memorando feito desde logo, desde o dia que entrámos para o Ministério da Saúde, o presidente do INEM teve o cuidado de fazer um memorando muito detalhado sobre todas as necessidades que o INEM enfrenta e está a enfrentar. É reconhecida a necessidade de recursos humanos», disse.

 

 

Sul Informação
Ana Paula Martins

 

 

A governante adiantou que há um «pedido feito, de cerca de pelo menos 200 técnicos, desde Fevereiro, Março de 2023».

«E nós temos agora que olhar para os recursos humanos – não são só instalações – para, dentro dos mapas de pessoal ou de recursos humanos, para dizer melhor, que temos no âmbito do Ministério da Saúde, ver como é que conseguimos efetivamente suprir estas carências», considerou.

Ana Paula Martins reconheceu que estas falhas são uma «situação preocupante», garantindo, ainda assim, que virá ao Algarve brevemente para trabalhar num plano para o Verão, uma vez que o tempo «urge».

«É uma situação que temos de conseguir – com a região e com quem está no terreno aqui na região -, resolver o mais rápido possível», acrescentou.

Essa vinda ao Algarve servirá, de resto, para que seja delineado esse «plano de resposta», em conjunto tanto com a Unidade Local de Saúde do Algarve, como com o INEM.

«A ULS e o seu conselho de administração têm em cima da mesa um plano, agora precisam é de reforços, precisam que consigamos atrair mais recursos humanos para, durante o verão, poderem estar aqui para dar resposta à emergência médica e cirúrgica e é isso que vamos ter de fazer com a capacidade instalada no Algarve», concluiu.

 

Fotos: Pedro Lemos | Sul Informação

 

 

 

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