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A Rede Europeia Anti-Pobreza (EAPN) vai lançar uma campanha de sensibilização focada nos dois milhões de pobres que existem em Portugal e nas pessoas que, mesmo empregadas, não conseguem sustentar-se, exigindo o envolvimento da sociedade civil e do Governo.

A campanha faz parte de um conjunto de 130 iniciativas, a desenvolver entre segunda-feira e 24 de outubro, com as quais a Rede vai assinalar o Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza (17 de outubro).

“#POBREPOVO”, a campanha que vai estar nas ruas de Portugal, apresenta cartazes a preto e branco com situações reais. Serão também divulgados vídeos nas redes sociais, com testemunhos de pessoas que trabalham a meio tempo e não conseguem pagar todas as despesas necessárias.

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Segundo os dados apresentados pela EAPN, 339.000 crianças vivem em situação de pobreza ou exclusão social, uma condição que afeta 502.000 idosos.

Estas e outras mensagens constarão nos cartazes, tais como “Um em cada dois adultos em situação de pobreza estão empregados”.

A organização aproveita a data para reforçar “a urgência” de serem adotadas medidas eficazes de combate à pobreza e para sensibilizar a população a envolver-se numa questão que pode afetar qualquer um, em determinado momento da vida.

No âmbito das iniciativas programadas, realiza-se na próxima semana (terça-feira e quarta-feira) o XV Fórum Nacional de Combate à Pobreza e Exclusão Social, em Coimbra.

“O aumento do custo de vida reflete-se cada vez mais no dia-a-dia dos portugueses”, sublinhou a coordenadora nacional da organização, Maria José Vicente, citada em comunicado.

O Fórum Nacional da EAPN Portugal é apresentada como um momento de diálogo e de reflexão com as pessoas em situação de pobreza e com as entidades responsáveis pelas políticas sociais.

A edição deste ano (15ª) terá como mote “O Combate à Pobreza: um Desígnio Nacional”. A subida dos preços da energia, dos bens alimentares, dos combustíveis geram “impactos diretos e imediatos nas famílias”, destacou a EAPN.

A análise destes impactos vai estar refletida numa publicação a lançar na quarta-feira, sob o título “Que Vida É Esta?”, da autoria do Conselho Nacional de Cidadãos da EAPN Portugal.

“Agora, mais do que nunca, é tempo de implementar mudanças estruturais a longo prazo e de colocar as pessoas no centro das políticas”, defendeu a coordenadora nacional.

 



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