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Depois de Junho já ter batido recordes, também o mês passado foi o Julho mais quente a nível global, desde que há registos, anunciou o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA). No entanto, em Portugal continental os valores de temperatura do ar registados foram próximos do normal.

Segundo o IPMA, a temperatura do ar média estimada apresenta um desvio de +0.7 °C em relação à média do período 1991-2020.

Em diversas regiões no Hemisfério Norte, particularmente no sul da Europa, foram registadas ondas de calor de elevada intensidade e extensão, tendo sido registadas anomalias de temperatura média do ar de cerca de +4ºC na Itália, Grécia e Espanha.

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Este fenómeno climático esteve diretamente relacionado com circulação anticiclónica que transportou massas de ar muito quentes e muito secas, provenientes do Norte de África, em direção ao sul da Europa.

No Norte da África e Ártico canadense, foram também registadas temperaturas do ar muito elevadas, com anomalias de +5 °C e +7 °C, respetivamente.

 

Sul Informação

 

Embora tenham sido registadas anomalias muito elevadas de temperatura do ar nas regiões do globo em cima indicadas, em Portugal continental os valores de temperatura do ar registados foram próximos do normal e a precipitação abaixo do normal.

O IPMA explica que esta situação resulta da «prevalência, sobre a região dos Açores, de um sistema de altas pressões atmosféricas (tradicionalmente denominado por anticiclone dos Açores), que provocou um fluxo de norte/noroeste junto à região oeste da Península Ibérica – estes fluxos de ar com forte componente de norte, junto ao litoral, denominam-se por nortada – transportando ar marítimo mais húmido e tendencialmente mais frio».

Este predomínio do regime anticiclónico, muito usual nos meses de Verão, não permitiu que tivessem sido criadas condições para a ocorrência de precipitação em grande parte do território Continental.

Estas condições registadas no mês de Julho conduziram a um aumento da área em seca meteorológica e da sua intensidade.

As áreas em seca severa e extrema aumentaram nas regiões do Alentejo e do Algarve.

A 31 de julho 97 % do território estava em seca meteorológica, dos quais 34 % nas classes de seca severa e extrema.

 

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