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Os centros de saúde e os hospitais prescreveram quase 1,5 milhões (1 477 427) de testes de diagnóstico de Hepatite B e C em 2022, o que representa um aumento de 18,5% face ao ano anterior.

Em 2022, houve também um acréscimo de 3% do acesso ao tratamento, tendo sido realizados um total de 2192, segundo o relatório de 2023 do Programa Nacional para as Hepatites Virais (PNVH), da Direção-Geral da Saúde (DGS), que é hoje publicado.

Os dados divulgados no Dia Mundial das Hepatites demonstram a priorização da área e do investimento no diagnóstico.

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Este ano, o dia 28 de Julho tem por lema “Uma vida, um fígado”, que pretende sensibilizar para a doença e para a importância da deteção precoce, uma vez que se trata e se trava a transmissão e a progressão para cirrose ou cancro do fígado.

A maior parte dos testes (cerca de um milhão) são prescritos os hospitais. Porém, os resultados podem estar subestimados, uma vez que existem centros de saúde com capacidade para realizar testes à Hepatite C.

Relativamente aos tratamentos aprovados pelo INFARMED, as autorizações superaram os resultados dos últimos dois anos.

A prevenção também teve resultados positivos em 2022, não só relativamente à vacinação contra a Hepatite B, com uma cobertura média de 97,8% nas últimas duas décadas, mas também através da distribuição de preservativos.

Depois da redução na sequência da pandemia por COVID-19, houve uma subida de 34% no número de preservativos distribuídos, que ultrapassou os 5,2 milhões, um valor próximo do registado em 2019.

Apesar da tendência de decréscimo dos últimos 12 anos, o Programa de Troca de Seringas mantém-se robusto, com mais de um milhão de seringas distribuídas no último ano.

O relatório anual destaca ainda os projetos de microeliminação da hepatite C, sejam eles relacionados com a diálise, no contexto prisional e na população utilizadora de drogas e que são essenciais perante o compromisso nacional de eliminação das hepatites virais até 2030.

Numa altura em que o número de novos casos notificados está abaixo dos 200 por ano, a aposta nestes projetos depende muito da liderança das organizações não-governamentais, a quem a DGS reconhece o papel preponderante e de proximidade com as comunidades, nomeadamente no rastreio da hepatite B e C, que regista tendência crescente desde 2014.

Melhorar a abordagem futura às hepatites passará pelo acesso imediato aos tratamentos, de forma equitativa, ou pela melhoria do processo de notificação da doença, prevendo-se também a inclusão da Hepatite D como doença de notificação obrigatória.

Como reconhecimento dos progressos registados na abordagem das hepatites, Portugal será o país anfitrião da 4.ª Cimeira Mundial das Hepatites, coorganizada pela OMS e pela World Hepatitis Alliance. A Cimeira de 2024 tem o alto patrocínio do Ministro da Saúde.

 

 

 



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