O número de dormidas no Alentejo Litoral aumentou 33% no primeiro trimestre de 2023, em comparação com igual período de 2019, anunciou a Comunidade Intermunicipal do Alentejo Litoral (CIMAL), baseada em dados do Instituto Nacional de Estatística.
Comparando com 2022, o “disparar” das dormidas não é tão substancial, mas ainda assim fixou-se nuns significativos 22%.
Os dados do INE indiciam «que este ano possa vir a ser o melhor ano de sempre para o setor turístico dos cinco concelhos da região: Alcácer do Sal, Grândola, Odemira, Santiago do Cacém e Sines», segundo a CIMAL.
«A subida das dormidas nos primeiros três meses de 2023 é ainda mais evidente quando se compara com os dados do primeiro trimestre dos últimos 20 anos, concluindo-se que mais que duplica a média registada desde 2003», acrescenta a CIM alentejana.
Nas últimas duas décadas, «o número médio anual de dormidas nos meses de Janeiro, Fevereiro e Março nos concelhos que integram a CIMAL foi de 63.486, enquanto este ano, nos meses homólogos, disparou para as 137.029».
Em números absolutos, as estruturas de alojamento turístico do Alentejo Litoral registaram um total de 1.269.724 dormidas nos primeiros três meses do ano desde 2001, ainda de acordo com os dados do INE.
O litoral alentejano tem uma costa atlântica com cerca de 130 quilómetros de extensão, que vai de Tróia à ribeira de Seixe – que separa o Alentejo do Algarve – e onde se inclui a mais extensa praia da Europa, um areal ininterrupto entre Tróia e Sines com 67 quilómetros.
Nos quatro concelhos com frente atlântica encontram-se praias conhecidas como a Comporta, Melides, Porto Covo, Vila Nova de Milfontes ou Zambujeira do Mar, entre muitas outras.
Este ano, a região vai içar 31 Bandeiras Azuis, 28 em praias costeiras.
