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A Associação de Agricultores do Campo Branco, de Castro Verde, defendeu ontem que o Governo declare com urgência o estado de calamidade devido à seca, tendo já enviado uma carta à ministra da Agricultura e Alimentação.

Em declarações à agência Lusa, o presidente da Associação de Agricultores do Campo Branco (AACB) António Aires disse que «é urgente declarar o estado de calamidade dada a falta de chuva» que se verifica desde 2022 e que se tem agravado nos últimos meses.

O dirigente lembrou que a declaração de calamidade nesta zona, que abrange os concelhos alentejanos de Castro Verde e de Almodôvar e parte dos de Aljustrel, Mértola e Ourique, permitirá aos agricultores e produtores pecuários da região receber mais apoios.

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«Os nossos vizinhos espanhóis receberam ajudas superiores às nossas e estão a pedir em Bruxelas mais ajudas para fazer face a esta situação. Esperamos que Portugal também faça estes pedidos, para fazer face a esta situação», disse.

Segundo o presidente da AACB, «o ano até começou por ser promissor e houve investimentos superiores porque as pessoas pensaram que ia ser um ano normal, mas a falta de precipitação está a levar a uma situação muito complicada» num território onde predominam os cereais de sequeiro e a pecuária em extensivo.

«A falta de forragens, de fenos e de palha vai levar a situações de redução de efetivos [pecuários] ou mesmo de pessoas que têm de acabar com o efetivo por falta de ajudas», alertou António Aires, afiançando que «já houve uma redução de efetivos nos anos anteriores e vai haver uma redução este ano devido aos custos de produção».

«Neste momento estamos com problemas graves, porque os fatores de produção estão caros e as pessoas não conseguem fazer face aos custos de produção», reforçou.

A situação grave que os agricultores e produtores pecuários enfrentam no Campo Branco levou a AACB a enviar, em 11 de abril, cartas à ministra da Agricultura, Maria do Céu Antunes, e ao diretor-geral do Gabinete de Planeamento e Políticas do Ministério da Agricultura, Eduardo Diniz.

Na missiva enviada à ministra da Agricultura, consultada pela Lusa, a AACB alude à seca na região e ao aumento nos custos dos fatores de produção.

Na carta, os agricultores pedem “a maior celeridade” no pagamento das ajudas anunciadas “por animal e área” no âmbito dos Pedidos Únicos de 2023.

 



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