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O catálogo da exposição «Memória e Mitos – o Touro na obra de Jorge Vieira» vai ser lançado este sábado, dia 28 de Janeiro, às 15h30, no Centro de Arqueologia e Artes de Beja.

Segue-se, às 16h00, uma mesa redonda, com Raquel Henriques da Silva, co-curadora da exposição e professora catedrática jubilada da FCSH da Universidade Nova de Lisboa, bem como com Noémia Cruz, a outra co-curadora da exposição e escultora.

Participam ainda Pedro Lapa, professor da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, e ainda Maria Jesús Ávila, coodenadora do Museu Museu de Arte Contemporânea Helga de Alvear, de Cáceres, e da Área Artística da Fundación Helga de Alvear.

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«Esta exposição celebra Jorge Vieira, por ocasião do seu centenário, proporcionando o contacto com uma das obras maiores da arte portuguesa do século XX. Através dela, é possível compreender valores da arte moderna, nomeadamente os confrontos entre a figuração e a abstração. Para Jorge Vieira, esta foi uma questão essencial, manejada numa perspetiva de articulação, não de oposição», escreve Raquel Henriques da Silva.

«O ponto de vista que se escolheu é temático, centrado na figura do Touro, mas com articulações inesperadas que vão da auto-representação à elaboração de séries percorridas por uma inventividade transbordante», acrescenta.

«O tema abre um fundo território de memória e de mitos. Por espantosa coincidência, o escultor Jorge Vieira, lisboeta e cosmopolita, escolheu Beja para acolher um pequeno museu com peças que ofereceu ao Município. Não sabia ele então que o Touro simboliza esta prestigiada cidade, não só desde a sua fundação romana, mas muito mais atrás, como a literatura regista e a arqueologia confirma», diz ainda.

«Para Jorge Vieira, a modernidade tinha raízes pertinentes, por exemplo na escultura e na cerâmica antigas da área do Mediterrâneo. Por isso, os seus Touros são um elo misterioso, relacionados com antiquíssima cadeia de símbolos que teve em Beja um palco dinâmico. Não há resposta simples para estas coincidências mas as obras aqui estão: elas não explicam nada mas falam intensamente à razão e às emoções», conclui.

A exposição «Memória e Mitos – o Touro na obra de Jorge Vieira» está patente no Centro de Arqueologia e Artes de Beja, até 18 de Março.

 



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