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As associações Rota Vicentina e Casas Brancas  e o movimento  Juntos pelo Sudoeste exigiram a «imediata suspensão» de «todos os novos investimentos agrícolas» no Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina e querem ver travada a «ampliação da área de estufas/estufins/similares e do próprio Perímetro de Rega do Mira (PRM)».

Num comunicado conjunto, as três entidades defendem que esta suspensão se deverá manter até estarem acauteladas várias situações, desde logo a entrada em vigor do «novo Plano de Gestão da Zona Especial de Conservação da Costa Sudoeste da Rede Natura 2000, que irá determinar tudo o que é ou não permitido fazer no Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina».

Também deverão estar resolvidos «todos os problemas identificados no relatório da Inspeção-Geral da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território (IGAMAOT)».

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As duas associações e o movimento de cidadãos também não querem ver mais estufas e projetos agrícolas aprovados «enquanto não houver conclusões de um grupo de trabalho a criar, que inclua também cidadãos comuns – que são não apenas eleitores mas também os atores de toda a outra atividade económica».

« Os objetivos serão a reavaliação da estratégia para este território e a revisão e concertação dos vários instrumentos territoriais e setoriais que regulam os investimentos na região. Perceber qual o modelo de desenvolvimento que serve para harmonizar um território tão valioso, a partir da dinâmica sócio-económica e dos seus impactos no ambiente, e concluir que carga, resultante da atividade humana, a região suporta, ancorada nos seus recursos endógenos», resumiram as entidades signatárias do comunicado.

Entretanto, «já foram criados grupos de trabalho que não tiveram resultados, razão pela qual o modelo de colaboração em si deva ser alvo de participação conjunta destas pessoas e entidades, bem como o compromisso do governo face aos seus resultados».

Para a Rota Vicentina, a Associação Casas Brancas e o Juntos pelo Sudoeste – Movimento de Cidadãos de Odemira e Aljezur em Defesa do Sudoeste, «há anos que a situação dramática que vivemos nestes dias no concelho de Odemira – e em menor escala também em Aljezur – era previsível».

Este foi  um dos campos de atuação das três signatárias da posição pública, «nomeadamente com várias tentativas de aproximação e sensibilização do Governo para os inúmeros contornos em causa».

«Acreditamos que a atual situação é fruto de uma sobreposição de estratégias e respectivos instrumentos de ordenamento do território mais do que desconexas, incompatíveis e antagónicas», resumem.

«Porque conhecemos muito bem toda a realidade local, os seus atores e mecanismos, nos seus mais diversos ângulos e perspetivas, permitimo-nos exigir ao Governo Português uma atuação imediata que permita avaliar devidamente a dinâmica socioeconómica do território, e o impacto ambiental das atividades económicas nele praticadas, e corrigir uma série de instrumentos territoriais e setoriais que regulam os investimentos e o uso do solo na região», concluíram.

 



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