O Exército Português está a patrulhar espaços florestais e rurais do concelho de Loulé durante o período crítico de incêndios (1 de Julho até 30 de Setembro).
Esta iniciativa surge no âmbito do protocolo de cooperação existente entre o Município de Loulé e o Exército Português – Regimento de Infantaria nº 1 «e de forma a dar continuidade à estratégia preventiva adotada pela Câmara Municipal de Loulé no âmbito da Defesa da Floresta Contra Incêndios», diz a autarquia.
Assim, durante o período crítico de incêndio florestal, o Exército vai estar nos espaços florestais e rurais no concelho louletano, visto que é aquele em que o índice de risco é maior, por forma a diminuir a probabilidade da sua ocorrência, reforçando também a segurança das populações e dissuadindo comportamentos negligentes.
O patrulhamento militar é efetuado, todos dias, através uma viatura 4×4 com três elementos, realizando em média 140 quilómetros por dia na zona interior do território.
Além do Exército Português constituem ainda o Dispositivo de Patrulhamento e Vigilância no Concelho o Serviço Municipal de Proteção Civil, a Equipa Municipal de Intervenção Florestal, as Brigadas de Jovens do Programa de Voluntariado Jovem, a Guarda Nacional Republicana, a Equipa de Sapadores Florestais da Associação de Produtores Florestais da Serra do Caldeirão e os Vigilantes da Natureza do Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (que operam na zona da Ria Formosa).
Existem ainda no Município duas Torres de Vigia (Zebro e Malhão), ambas na freguesia de Salir.
40% do total da área do concelho de Loulé é ocupada pelas classes de perigo florestal muito elevada, incluindo as áreas de Paisagem Protegida da Rocha da Pena e Fonte Benémola, sendo que cerca de 54% do território municipal é abrangido pela Rede Natura 2000.
De acordo com o Instituto da Conservação da Natureza e Florestas, no Algarve Loulé é o município que tem o maior número de aldeias e aglomerados (141) integrados nas 4 freguesias – Alte (33), Ameixial (16), Salir (54) e União de Freguesias (38) – consideradas com o primeiro grau de prioridade no âmbito Defesa da Floresta Contra Incêndios.