Please ensure Javascript is enabled for purposes of website accessibility
zoomarine

Sul InformaçãoAs contas relativas ao exercício de 2017 da Câmara de Faro foram aprovadas por maioria na reunião da Assembleia Municipal, que se realizou esta sexta-feira dia 27. Os documentos receberam os votos positivos das bancadas da coligação (PSD, CDS, MPT e PPM) e do PAN e a abstenção do PS, da CDU e do Bloco de Esquerda.

Segundo a Câmara de Faro, «o balanço permite concluir que a situação económica e financeira do município foi substancialmente melhorada em 2017, na continuação de todo o trabalho desenvolvido nos últimos que permitiu resgatar a autarquia dos constrangimentos provocados pelo Plano de Reequilíbrio Financeiro e PAEL, integralmente liquidados o ano passado».

A autarquia realça «um saldo de gerência positivo em cerca de 4.392.897,11 euros, de que a autarquia poderá dispor na totalidade após a sua acomodação no atual exercício orçamental».

festival do marisco de olhao

Em nota enviada às redações, a autarquia realça que, em 2017, «foi possível baixar o Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) de 0,50% para 0,45%, o que representou uma diminuição da receita de 1.453.599,30 em, que assim foram injetados na economia local. Para 2018, o IMI desce mais 0,05%, fixando-se agora nos 0,40%».

Outro aspeto realçado pela Câmara de Faro «é o que tem a ver com a execução do orçamento, que apresenta taxas de quase de 100% – a receita cifra-se em 99,45% e a despesa em 92,33%».

Sul Informação
Rogério Bacalhau

Para a autarquia, «este é um sinal de que, também em matéria orçamental, a autarquia dispõe hoje de um capital de credibilidade assinalavelmente superior ao que patenteava num passado recente. Na verdade, estas são as mais elevadas taxas registadas na aplicação de contabilidade, desde a entrada em vigor do POCAL (2002)».

No que respeita à dívida de balanço a terceiros de médio e longo prazo, esta cifrou-se nos 25.519.044,87 euros, «o que fica bem abaixo dos valores de 2016 (34.588.019,47 euros)».

Para esta diminuição, segundo a Câmara de Faro, «contribuiu em grande medida o pagamento integral da dívida do empréstimo de reequilíbrio financeiro, com recursos próprios do Município, no montante de 4.936.289,80 euros. Já a dívida a terceiros de curto prazo ficou, em 2017, nos 702.456,96 euros, substancialmente menos do que os 2.547.645,81 euros de 2016».

A autarquia farense acredita que, «para o futuro, o município deverá manter este rumo, de ambição com responsabilidade. Procurar-se-á assegurar taxas de execução anuais próximas dos 100%, não apresentar pagamentos em atraso, nem endividamento líquido e de médio e longo prazo e cumprir o limite da dívida bruta».

Para o Rogério Bacalhau, presidente da Câmara de Faro, o balanço é muito positivo. O autarca considera que «o exercício de 2017 mostrou que as contas da autarquia se encontram no ponto mais saudável desde que a crise internacional e um conjunto de opções erradas nos atiraram para o processo de reequilíbrio financeiro que tivemos que enfrentar a partir de Outubro de 2010».

Segundo Rogério Bacalhau, os números têm duas leituras: «se é verdade que estes resultados são o reflexo da recuperação económica local e nacional, não é menos verdade que, em grande medida, eles assentam também numa gestão municipal rigorosa, exigente e com disciplina orçamental, realizada em parceria com as freguesias do concelho e em proximidade com as associações e os nossos munícipes».

infraquinta rumo à sustentabilidade
banner odemira um alentejo singular todo o ano

Também poderá gostar

Sul Informação - Resolvido o «dilema» com Macário, Cristóvão Norte é o candidato do PSD à Câmara de Faro

Resolvido o «dilema» com Macário, Cristóvão Norte é o candidato do PSD à Câmara de Faro

Sul Informação - Cristóvão e Macário apresentam candidatura a Faro esta sexta-feira

Cristóvão e Macário apresentam candidatura a Faro esta sexta-feira

Sul Informação - Nova edição dos “Anais do Município de Faro” é apresentada a 22 de Setembro

AD vence em Faro, com 271 votos de vantagem sobre o Chega