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Sul InformaçãoO coordenador concelhio da JS/Loulé Hélder Semedo apresentou a sua demissão do cargo, no seguimento de «discussões que ocorreram ao longo das últimas semanas no seio do secretariado de Loulé» que «tornaram clara uma divergência profunda e fundamental sobre a estratégia» desta estrutura concelhia da juventude Socialista.

Uma demissão que pretende ser um até já, uma vez que Hélder Semedo anuncia, igualmente, que irá ser candidato nas eleições concelhias que terão, obrigatoriamente, de ser marcadas, com a dissolução do órgão executivo da Juventude Socialista louletana.

«A crise política só pode ser resolvida pela decisão soberana dos militantes. Pois com a determinação de sempre, e com a mesma vontade de servir o meu concelho, irei submeter-me a essa decisão», anunciou Hélder Semedo numa carta aos militantes, que foi igualmente endereçada à comunicação social.

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A demissão do coordenador concelhio acontece um dia depois de três dos cinco elementos do secretariado de Loulé da JS terem tomado a mesma medida, alegando «uma forte discordância» relativamente à condução política da Concelhia» pelo agora coordenador demissionário.

Hélder Semedo diz que a sua decisão foi «muito ponderada» e que o «entristece». «A oposição interna da JS Loulé retirou ao Secretariado todas as condições para continuar a liderar a concelhia. Em consequência disso, apresentei ao presidente da Assembleia Geral de Militantes, a demissão do cargo de presidente da concelhia», resumiu.

«Quando as linhas orientadores definidas pelo congresso Nacional da JS são apoiadas pelas instituições representativas dos estudantes do concelho e pelos jovens em geral há quem faça tudo para destruir essa vitória. Quando JS precisa de ter uma voz forte no concelho de Loulé, há quem faça tudo para enfraquecer irremediavelmente a concelhia», acusou.

Hélder Semedo fala mesmo em «mero calculismo político» dos seus opositores internos, «porque uma única razão explica essa crise, a sofreguidão pelo poder, a impaciência pelo poder».

Na longa missiva, o até hoje coordenador concelhio da JS/Loulé defende que sempre pugnou pela «aproximação da estrutura aos jovens do nosso grande concelho, lutando pela generalização da prática desportiva, nomeadamente através das propostas que apresentámos sobre o streetworkout e recentemente o skate parque na cidade de Loulé, bem como na defesa de medidas que ajudem a minimizar os efeitos do desemprego jovem no concelho de Loulé».

E reiterou o seu apoio ao projecto do IKEA, como potencial atenuador do desemprego jovem, posição que não terá caído bem entre os demais membros da JS/Loulé, já que o PS sempre se mostrou contra o avanço deste empreendimento, nos moldes em que está previsto.

«Esta crise política tem consequências gravíssimas, para a credibilidade que a JS tem que ter junto das instituições e junto dos jovens do concelho. E por isso os que provocaram sem qualquer fundamento sério, e sem alternativas são a agora responsáveis pelas suas consequências», acrescenta.

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