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Sul InformaçãoSão mais 5% os portugueses que pretendem aumentar as suas poupanças, em relação aos que pensam vir a aumentar as despesas (23% e 18%, respetivamente).

Comparando com o mesmo período do ano passado, pode-se concluir que existe uma evolução: em 2012 existiam mais portugueses a prever aumentar os gastos e menos o aumento de poupanças (15% e 8%, respetivamente). São dados que integram um estudo recente sobre o Consumo no Natal do Observador Cetelem.

Poupar volta a estar no dicionário dos portugueses, depois de no ano passado aqueles que pretendiam aumentar as despesas serem superiores aos que preferiam poupar.

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Em Outubro de 2012, os que pretendiam aumentar as despesas superavam aqueles que pretendiam aumentar as poupanças por 7%.

Este ano, o cenário inverteu-se: os que querem poupar mais ultrapassam em 5% os que pensam gastar mais.

Note-se que 2012 foi um ano atípico, já que nos anteriores os portugueses sempre pensaram ir mais pelo caminho da poupança.

Em Outubro de 2011 eram mais 25% os que queriam poupar mais dos que os que pensavam aumentar as despesas. Em 2010 eram mais 27%.

A faixa etária mais poupada é a que se encontra entre os 25 e os 34 anos: 32% querem poupar e só 18% planeia ter mais gastos. Por outro lado, é a faixa etária mais velha a planear poupar menos.

Dos indivíduos com idades entre os 55 e os 65 anos, 12% pensa vir a ter mais despesas e apenas 9% julga vir a poupar mais.

De todos, os mais gastadores são os indivíduos na faixa etária dos 35 aos 44 anos: 21% pensam vir a ter mais despesas. Contudo, nesta faixa etária, também se encontra uma grande percentagem de poupadores (28%).

Surpreendentemente, segundo o estudo do Observador Cetelem, é na classe social mais baixa (Classe D) que a diferença entre os gastos e as poupanças é mais alta.

Enquanto são 13% os que esperam ter mais despesas, serão 11% os que esperam poupar mais. Por outro lado, os que pretendem poupar são os da classe com maiores rendimentos (Classe AB).

São 30% os que vão aumentar as poupanças, contra 17% que dizem querer aumentar as despesas.

Em termos geográficos, os habitantes do Porto são os que apresentam uma maior diferença favorável às poupanças: 29% querem poupar mais, enquanto só 9% pensam aumentar as despesas.

Já os lisboetas são aqueles cuja diferença entre poupanças e despesas se inclinam mais para estas últimas: 11% pretendem conseguir mais poupanças, enquanto 15% diz que vai aumentar os seus gastos.

Este estudo do Observador Cetelem sobre as “Intenções de Compra dos Portugueses no Natal 2013” foi realizado em colaboração com a Nielsen e aplicada, através de um inquérito quantitativo, a 500 indivíduos de Portugal Continental, de ambos os sexos, dos 18 aos 65 anos, entre o período de 3 a 5 de Outubro de 2013. O erro máximo é de +4,4 para um intervalo de confiança de 95%.

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