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Sul InformaçãoO poeta português Nuno Júdice, nascido na Mexilhoeira Grande (Portimão) em 1949, ganhou o XXII Prémio Rainha Sofia de Poesia Iberoamericana, noticia o jornal espanhol El País.

Esta é a segunda vez que um poeta português é agraciado com este importante prémio, depois de ter sido atribuído em 2003 a Sophia de Mello Breyner.

O galardão, que existe desde 1992 e está dotado com 42100 euros de prémio, é concedido ao conjunto da obra poética de um autor vivo cujo valor literário constitua uma contribuição relevante para o património cultural do mundo iberoamericano.

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Poeta, romancista, dramaturgo, ensaísta e professor na Universidade Nova de Lisboa, Nuno Júdice publicou livros como «A Noção de Poema» (1972) e «A Fonte da Vida»(1997). Recentemente, Júdice lançou o romance «Implosão».

Em 1994, o seu livro «Meditação sobre Ruínas» foi distinguido pela Associação Portuguesa de Escritores. Em 1990, recebeu o prémio D. Dinis da Casa de Mateus.

O jornal El País recorda ainda que quase três décadas da sua poesia foram reunidas no livro «Antologia», traduzido para espanhol em 2003.

Nos anos mais recentes, o Prémio Rainha Sofia de Poesia foi atribuído ao nicaraguense Ernesto Cardenal (2012), à cubana Fina García Marruz (2011), e ao espanhol Francisco Brines (2010).

Em 1994, o prémio tinha sido atribuído a um outro poeta de língua portuguesa, o brasileiro João Cabral de Melo Neto.

Em março passado, Nuno Júdice apresentou, no Teatro Municipal de Portimão, o seu novo livro «A Implosão», tendo sido na ocasião atribuído ao espaço do Pequeno Auditório o nome deste escritor e poeta.

Naquele romance, editado pela Dom Quixote, traça um retrato crítico e doloroso da situação política e social que se vive atualmente em Portugal e na Europa.

Nascido em 1949 na Mexilhoeira Grande, Júdice notabilizou-se como poeta e ficcionista e tem obras traduzidas em Espanha, Itália, Venezuela, Inglaterra e França.

 

Vencedores do Prémio de Poesia Rainha Sofia:

1992 Gonzalo Rojas (Chile)
1993 Claudio Rodríguez (Espanha)
1994 João Cabral de Melo Neto (Brasil)
1995 José Hierro (Espanha)
1996 Ángel González (Espanha)
1997 Álvaro Mutis (Colômbia)
1998 José Ángel Valente (Espanha)
1999 Mario Benedetti (Uruguai)
2000 Pere Gimferrer (Espanha)
2001 Nicanor Parra (Chile)
2002 José Antonio Muñoz Rojas (Espanha)
2003 Sophia de Mello Breyner (Portugal)
2004 José Manuel Caballero Bonald (Espanha)
2005 Juan Gelman (Argentina)
2006 Antonio Gamoneda (Espanha)
2007 Blanca Varela (Peru)
2008 Pablo García Baena (Espanha)
2009 José Emilio Pacheco (México)
2010 Francisco Brines (Espanha)
2011 Fina García Marruz (Cuba)
2012 Ernesto Cardenal (Nicarágua)
2013 Nuno Júdice (Portugal)

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