A Universidade do Algarve (UAlg) conta começar a construir, em Agosto, duas novas residências, dentro dos campi da Penha e Gambelas, em Faro. As localizações já estão definidas, bem como o número de camas.
À margem da inauguração da requalificação das duas residências universitárias do Ferragial, junto à PSP e à Rádio Universitária do Algarve, em Faro, o reitor Paulo Águas falou com o Sul Informação, dando alguns pormenores sobre essas duas futuras residências.
Começando por Gambelas.
Neste campus – o que mais estudantes junta da Universidade do Algarve – a residência terá 162 camas e será construída na zona do Horto e do campo de jogos.
Já na Penha, o edifício terá capacidade para 125 camas e vai ser construído perto da casa do reitor, já próximo da Avenida Cidade de Hawyard.
O objetivo é, construindo as residências dentro dos campi, também «reduzir a pegada, uma vez que não haverá tantos movimentos pendulares dos estudantes», segundo Paulo Águas.
De acordo com o reitor da UAlg, o que está previsto é que ambas as obras comecem em Agosto deste ano e ao mesmo tempo.
«Os concursos vão ser lançados em simultâneo, em Junho, apesar de separados», explicou Paulo Águas.
O objetivo é que ambas as residências estejam prontas em Dezembro de 2025.
«Atualmente, estamos na parte dos projetos, já em validação. Esta altura é muito importante e temos de seguir todos os passos para que depois, quem ganhar o concurso, saiba exatamente o que vai fazer e cumpra devidamente o caderno de encargos», considerou o reitor da UAlg.
De resto, o avanço destas duas novas residências vem na sequência de um plano mais alargado da Universidade do Algarve que engloba obras noutras já existentes.
Disso são exemplo as duas residências universitárias do Ferragial, junto à PSP, cujas requalificações foram inauguradas esta terça-feira, 19 de Março, por Elvira Fortunato, ministra da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.
Em funcionamento desde 1998/99, a Residência de Estudantes Ferragial 16, para estudantes do género feminino, foi alvo de obras de renovação das suas instalações, tornando-se o edifício mais eficiente em termos energéticos e hídricos.
Com capacidade para 79 camas distribuídas por 43 quartos, em que 7 são individuais, 36 são duplos, e um estúdio individual adaptado a portadores de mobilidade reduzida para estudantes deslocados, a obra obteve financiamento do Plano de Recuperação de Resiliência (PRR), em cerca de 8 milhões de euros, no âmbito do Plano Nacional para o Alojamento no Ensino Superior (PNAES).
O lote 17, para estudantes do género masculino, integrou a adaptação arquitetónica adequada para pessoas com mobilidade condicionada, incluindo a criação de oferta de um estúdio adaptado.
O edifício terá a mesma capacidade do lote 16, de 79 camas distribuídas por 43 quartos, e teve financiamento proveniente do PRR, num total de 8 milhões, também ao abrigo do PNAES.
De saída do cargo, a governante fez questão de realçar o «enorme legado» que o PNAES deixa.
«Mais e melhor alojamento estudantil torna uma instituição mais capaz. A residências potenciam o tecido económico das regiões e deu-me um prazer muito grande acompanhar todo este processo das residências, desde o lançamento das pedras à inauguração», concluiu.
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