O Ministério da Saúde considera que uma intervenção no Hospital de Lagos não é «para já», uma prioridade, tendo em conta a «atual disponibilidade financeira» do país.
Em resposta a um requerimento dos deputados comunistas, nomeadamente de Paulo Sá, parlamentar da CDU eleito pelo Algarve, bem como Paula Santos e Bernardino Soares, o Ministério da Saúde admite que, «no passado, foi equacionada a reformulação de várias áreas do hospital: hospitalização polivalente, consulta externa (8-20h), 24 horas de Serviço de Urgência Básica, diagnóstico (24h), reabilitação, unidade da Rede de Cuidados Continuados Integrados e serviço de observação com internamento até 48 h para doentes provenientes da urgência ou da hospitalização polivalente».
No entanto, afirma o Ministério da Saúde, «face à necessidade de cumprir os compromissos assumidos» no quadro do memorando da troika, «que implica a avaliação da possibilidade de concluir os procedimentos em curso, a atual disponibilidade financeira não permite para já eleger prioritariamente a intervenção no Hospital de Lagos».