O alto da Fóia, na serra de Monchique, registou, no dia 2 de Maio, a rajada de vento mais forte em todo o país, com 126.7 km/h. Este dado consta do Boletim Climatológico do mês de Maio, divulgado hoje pelo Instituto Português do Mar e do Ambiente (IPMA).
Este episódio de vento muito forte deu-se durante a passagem de uma tempestade pelo território português, que haveria de causar estragos no vizinho distrito de Beja, nesse caso devido a tornados.
No geral, o mês passado foi quente e seco em Portugal Continental.
Tendo em conta a média de temperatura do ar, este foi o 12º maio mais quente desde 2000, com + 0,45°C acima do valor normal (1991-2020). A média da temperatura máxima do ar em maio foi 23.52 °C, +1.00 °C superior ao valor normal (mais alta: 2022, 25.87 °C).

Registou-se um total de precipitação abaixo do normal, correspondendo a 68% do valor médio no período 1991-2020.
Segundo o Boletim, os últimos oito anos registaram precipitação inferior ao normal no mês de maio.
Registaram-se 18 novos extremos (e mais 3 foram igualados) do maior valor de temperatura máxima do ar.
Até 31 de maio, apenas três estações entraram em onda de calor. 29% das estações meteorológicas iniciaram onda de calor em maio e prolongaram-se para os primeiros dias do mês de junho.
Registaram-se ainda dois novos extremos do maior valor da temperatura mínima do ar. A média da temperatura mínima do ar foi 11.07 °C, -0.11 °C abaixo do normal.
Nenhuma região do território Continental se encontra em seca meteorológica.

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