Saúl Rosa, cabeça de lista do PAN pelo Algarve, acredita que a perda de cerca de 2 mil votos, nas Eleições Legislativas de ontem, 18 de Maio, possa ter acontecido devido a «transferência» de eleitorado do PAN para o Chega.
No Algarve, o PAN teve, nas eleições de ontem, 4161 votos, ficando em 9º lugar, atrás de partidos como o ADN.
No ano passado, o PAN tinha amealhado 6098 votos, o que lhe valeu, na altura, o 8º lugar.
Em declarações ao Sul Informação, Saúl Rosa assumiu que houve essa perda de votos, garantido, ainda assim, que o partido «continuará a trabalhar».
«Nós partimos sempre com o objetivo de fazer história e de conseguir eleger pelo Algarve. Sabemos que é difícil porque este círculo eleitoral é complicado», acrescentou.
A nível nacional, o PAN conseguiu manter a representação parlamentar com a reeleição de Inês Sousa Real, deputada única e líder do partido.
«Fica um sabor agridoce: não elegemos na região, mas a Inês Sousa Real manteve a representação e continuará a defender as nossas causas no Parlamento», considerou.
No Algarve, concluiu Saúl Rosa, continuará o «trabalho nas estruturas locais, tentando formar quadros políticos».
O Chega foi o partido mais votado no Algarve nas Legislativas de ontem, elegendo quatro deputados: Pedro Pinto, João Graça, Sandra Ribeiro e Ricardo Moreira.
A Coligação AD ficou em segundo lugar, colocando três deputados no Parlamento (Maria da Graça Carvalho, Cristóvão Norte e Bárbara Amaral Correia). Em terceiro, ficou o PS, elegendo apenas dois deputados (Jamila Madeira e Jorge Botelho).