Rodrigo Borges de Freitas, presidente do CDS/Algarve, disse que entende «os sinais do voto dos algarvios no Chega», partido que venceu, na região, as Legislativas de ontem, 18 de Maio. A vitória, defendeu, vem após «tantos anos de bandalheira socialista».
Numa nota enviada à imprensa, o líder distrital dos centristas considerou que «todos entendemos os sinais do voto dos algarvios no CHEGA e reconhecemos as suas frustrações e anseios face a tantos anos de bandalheira socialista que acabou por nos conduzir até aqui».
A derrota da esquerda, disse, «foi expressiva e transversal».
«Celebramos a confiança que os eleitores depositaram em nós e, com redobrada responsabilidade, assumimos o compromisso de honrar essa confiança com trabalho, proximidade e resultados», acrescentou.
O CDS/PP orgulha-se do que considera ter sido um «contributo decisivo» para um «resultado histórico, tanto a nível nacional como regional».
«A AD venceu, reforçou-se em percentagem, em votos e em mandatos. Mas, mais do que números, o que sai fortalecido é um projeto político coerente, moderado e virado para as pessoas: um projeto com futuro onde o Algarve é prioridade nacional», conclui a mesma nota, enviada à imprensa.
O Chega foi o partido mais votado no Algarve nas Legislativas de ontem, elegendo quatro deputados: Pedro Pinto, João Graça, Sandra Ribeiro e Ricardo Moreira.
A Coligação AD ficou em segundo lugar, colocando três deputados no Parlamento (Maria da Graça Carvalho, Cristóvão Norte e Bárbara Amaral Correia). Em terceiro, ficou o PS, elegendo apenas dois deputados (Jamila Madeira e Jorge Botelho).