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E por falar em livros…as edições de Maio no Algarve

E por falar em livros…

Neste mês de maio, começo por vos sugerir  o romance «Amster Dame», de Paulo Moreira, com edição On y va, um livro que nos fala de amor e guerra, esperança e mistério permitindo-nos entender o quão profundas foram as marcas deixadas pela longa presença nazi nos Países Baixos.

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A investigação de Henrique, numa cidade moderna e marcada pela diversidade, surge literalmente como contraponto do que aconteceu na II Guerra Mundial, com a sociedade neerlandesa oprimida pelos invasores.

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Contámos também com o lançamento da revista Espúria, que, no presente mês, teve como base de trabalho, a ideia de arte de escrita e leitura, por vezes relacionando essas atividades com o autor algarvio João de Deus, uma vez que a revista foi apresentada no âmbito da Feira do livro de Faro / Primavera Literária, num percurso literário, dedicado ao poeta de Messines.

Os textos são de Sara Monteiro, Paulo Moreira, Dário Agostinho, Pedro Jubilot, Marco Mackaaij, Luís Ene, Rogério Cão e Vítor Gil Cardeira.

Noor Hindi lança, pela Traça Edições e com a tradução de Margarida Vale de Gato, o livro de poesia «Querido Deus. Queridos ossos, querido amarelo.», cujos poemas examinam o colonialismo, a religião, o patriarcado e tudo o que existe no meio com sagacidade e precisão inovadoras. Dotados de camadas que refletem as intersecções da sua identidade, ao mesmo tempo que questionam essa mesma identidade, a sua escrita
combina beleza lírica com urgência política.

Esta colectânea é, em última análise, uma provocação — sobre trauma, sobre arte, sobre o que é preciso para mudar o mundo.

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No que respeita à editora Arandis, somos brindados com o livro «Ver». Esta é uma obra composta por imagens, que o autor apresenta como « tentativa de usar uma linguagem do coração em vez de uma linguagem do intelecto. A Mãe Natureza (na página do lado) imortaliza o eterno feminino — Mater (matéria) — no eterno repetir cíclico da Natureza — o Nato, o Nascido, o manifestado. Natura Mater.»

Apesar de defender que «Desenhar é Ver», esgotando a sua participação na obra com a criação das ilustrações, Fernando Lobo entregou-a a várias pessoas, incumbindo-as de fazerem uma leitura escrita do conjunto de desenhos.

Aceitaram o desafio, e escreveram textos para o livro, os autores Adalberto Alves, Clara Andrade, Fernanda M. Dias, Fernando Messias, João José Vargues, Joaquim Morgado, José António Paula Brito, José Mendes Bota, Luís Barriga, Nuno Campos Inácio, Renato Edmundo Proença dos Santos, Sérgio Brito, Teresa de Azevêdo, bem como os músicos Bastiaan Bruynzeel e Eduardo Ramos e o jornalista René Steenhsorst.

Boas leituras, e até para o mês que vem!

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