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Conquista do “Distritalão” é «uma vitória de toda a formação» do Portimonense

A equipa sénior masculina do Portimonense Sporting Clube celebrou este sábado a conquista da I Divisão Distrital do Algarve de futebol, «uma vitória de toda a formação» do emblema e uma aposta nos mais jovens que será para manter na próxima época no Campeonato de Portugal, diz o presidente Fernando Rocha.

Com a vitória caseira sobre o Imortal, 2º classificado, por 2-1, na 9ª e penúltima jornada da fase de campeão do “Distritalão”, a formação de Portimão, que foi criada pelo clube e não tem ligação à SAD, garantiu matematicamente o 1º lugar final e a consequente subida ao quarto escalão nacional.

No Campo Major David Neto nº 2, Sérgio Semedo inaugurou o marcador aos 48 minutos, o Imortal empatou aos 69, por intermédio de Ruca, e Mamudo, que entrou para a reta final do encontro, fez o golo da vitória, aos 90+1.

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A equipa orientada por Nélson Moutinho – pai do internacional português João Moutinho e que nos algarvios dirige outro filho, Alexandre Moutinho -, à qual bastava apenas empatar, ainda viu o seu guardião Carlos Henriques defender um penálti de Marocas nos descontos, segurando o triunfo.

«Esta conquista culmina um trabalho de quatro anos, que começou com o nosso antigo coordenador técnico, José Augusto. A ideia foi sempre dar continuidade à formação dos miúdos que, quando acabavam essa fase da carreira nos juniores, não tinham onde jogar», salienta, em declarações ao Sul Informação, o presidente do Portimonense, Fernando Rocha.

A equipa sénior começou na II Divisão Distrital em 2021, subindo depois ao primeiro escalão distrital, onde estabilizou antes de conquistar este título.

«Estão todos de parabéns, porque, no fundo, isto é uma vitória de toda a formação do Portimonense. Trabalha-se desde os mais pequeninos, com 5 anos, e agora vamos levando os miúdos até aos seniores, onde já têm outra visibilidade. Foi um projeto de sucesso», frisa.

A conquista do título distrital não era objetivo no arranque da temporada, mas a carreira da equipa levou à redefinição das metas. «O objetivo era pôr os miúdos a jogar e tentar sempre o melhor resultado possível. Quando percebemos que a equipa tinha bons resultados, começámos a pensar na subida», lembra o dirigente.

A troca no comando técnico, com a saída de Fábio Raimundo e a chegada do experiente Nelson Moutinho, acabou por ser um dos momentos-chave da temporada.

«Houve um excelente trabalho do professor [Fábio Raimundo], mas houve uma altura em que eu, com a experiência que tenho de muitos anos de futebol, vi que a partir dali já não dava. E decidimos trocar de treinador, escolhendo uma pessoa com muita experiência e que deu continuidade ao trabalho feito antes», sustenta Fernando Rocha.

No quarto escalão nacional, o objetivo do Portimonense será «manter a estrutura campeã – estes miúdos, com mais experiência e qualidade – e lutar pela manutenção, com mais um ou dois jogadores», desde que tenham passado no clube, sem aumentar muito os custos.

«Enquanto eu for presidente do Portimonense, a ideia será sempre manter a base da formação. O futebol profissional é outra coisa, é a SAD. O Portimonense não, o Portimonense tem a formação», argumenta o presidente dos “alvinegros”.

O Sul Informação questionou Fernando Rocha, presidente do emblema algarvio desde 2006, sobre o divórcio entre SAD e adeptos, com muitos associados a comentarem que a equipa do clube é «o verdadeiro Portimonense».

«O verdadeiro Portimonense é tudo junto. Isso é que é o Portimonense, porque a SAD só existe porque há o clube. A SAD foi criada porque o futebol profissional a isso obriga», responde.

Segundo Fernando Rocha, que também é presidente da assembleia geral da SAD, «há uma estrutura que toma conta do futebol profissional, e outra que toma conta da formação, do futebol, do futsal e do basquetebol», com 1000 jovens a praticarem desporto.

«Não lamento [esse divórcio], nem deixo de lamentar», afirma.

«Grande parte dos sócios não se reveem na relação que existe entre a estrutura da SAD e o clube, mas connosco, enquanto a SAD cumprir com tudo aquilo que está estipulado, há boa relação. Nunca haverá guerras entre SAD e clube. Se a SAD estivesse a ganhar, ou subisse de divisão, havia pessoas mais contentes. Como o Portimonense esteve nos últimos lugares [da II Liga], houve mais descontentes. Penso que as coisas hão de melhorar um dia, para bem de todos», concluiu.

A taça de campeão foi entregue ao presidente e aos capitães Carlos Henriques e Sérgio Semedo após o final do jogo com o Imortal, por João Pedro Gomes e Miguel Boto, vice-presidente e diretor da Associação de Futebol do Algarve, e Nuno Santos, administrador da Diagonal Seguros, patrocinador da prova.

O Portimonense lidera a fase de campeão da I Divisão Distrital com 68 pontos, à frente de Imortal (61), Ferreiras (59) e Quarteirense (59), as três equipas que partem para a 10ª e última ronda a pensar no 2º lugar, que garante uma vaga na próxima edição da Taça de Portugal.

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