A Associação de Municípios Terras do Infante assinou esta terça-feira, em Lagos, contratos-programa com 10 coletividades de caçadores desta subrregião do barlavento algarvio, para a realização de ações de prevenção florestal.
As associações de caçadores sediadas nos concelhos de Aljezur, Lagos e Vila do Bispo têm responsabilidade em matéria de gestão de zonas de caça associativas ou municipais, a qual inclui a limpeza regular de povoamentos florestais e a desmatação de áreas incultas para a criação de zonas de alimentação de caça.
Estas coletividades manifestaram-se «disponíveis para cooperar na defesa da floresta contra incêndios», executando ações de silvicultura preventiva.
As ações a desenvolver ao abrigo da parceria entre municípios e caçadores consistem «na gestão de combustíveis, sempre que possível, em faixas de dez metros, situadas junto a caminhos rurais», incluindo ainda «regularizações pontuais da faixa de circulação e controlo da vegetação espontânea que esteja a condicionar a circulação de veículos».
No total, as estruturas associativas vão intervir em 165 hectares e «limpar áreas sensíveis, selecionadas de acordo com a carta de perigosidade de incêndios».
Estas intervenções serão apoiadas financeiramente pela Associação de Municípios Terras do Infante, que disponibilizou para o efeito uma verba global de 70 mil euros, a repartir pelas 10 associações em função da dimensão da área pela qual cada uma ficará responsável.
Os parceiros envolvidos são o Clube de Caça e Pesca Moinho do Coreino, a Associação de Caçadores Fome Aguda, o Clube de Caça e Pesca da Lagoa Sabrosa, o Clube de Caça e Pesca do Concelho de Aljezur, o Clube de Caça e Pesca do Concelho de Vila do Bispo, o Clube de Caça e Pesca São Gonçalo, a Associação de Caçadores do Carvalhinho e Rochedo, a Associação de Caça Atalaia, o Clube Cultural e Recreativo “Os Amigos da Carrapateira” e a Associação Caçadores de Bensafrim.