«Continuar a trabalhar ao lado das pessoas», com foco no direito à habitação e na valorização do SNS, é o que a CDU Algarve garante continuar a fazer, não esquecendo o objetivo de voltar a eleger na região.
Catarina Marques, cabeça de lista da CDU pelo círculo de Faro, reagiu hoje aos resultados das Eleições Legislativas deste domingo, 18 de Maio, mostrando-se preocupada com o crescimento da direita e, em particular, do Chega.
«Quando a extrema-direita cresce isso traduz-se numa continuação de não resposta a quem vive e trabalha no Algarve. As pessoas continuam a não ter voz», reitera a cabeça de lista da CDU, afirmando que o seu partido é o único com respostas concretas para o povo.
Com a AD – Coligação PSD e CDS a vencer as eleições a nível nacional, com 32,10% dos votos (89 deputados), e o PS e o Chega a ficarem com o mesmo número de deputados, 58, Catarina Marques teme «uma grande instabilidade governativa».
No Algarve, a CDU não elege nenhum deputado desde 2019. Este ano, o partido arrecadou 6.170 votos a nível regional e 180.943 no país, elegendo deputados por Lisboa (Paulo Raimundo), Porto (Manuel Maia) e Setúbal (Paula Barbosa).
No Parlamento, o Algarve contará com quatro deputados do Chega (Pedro Pinto, João Graça, Sandra Ribeiro e Ricardo Moreira), três da AD (Maria da Graça Carvalho, Cristóvão Norte e Bárbara Amaral Correia) e dois do PS (Jamila Madeira e Jorge Botelho), menos um do que nas eleições anteriores.