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As oliveiras, alfarrobeiras, aroeiras e outras árvores junto aos Monumentos Megalíticos de Alcalar voltaram este sábado, dia 3 de Maio, a servir para um dos mesmos fins para que terão servido muitas vezes, há 5 ou 6 mil anos, quando, perto desta necrópole do período Calcolítico, vivia uma comunidade próspera: serviram para as pessoas se abrigarem da chuva, que teimou em cair, forte, de vez em quando.

Apesar do dia instável, com o céu a mudar a toda a hora entre o azul, as nuvens negras carregadas de água e a chuva, este foi um dos Dias na Pré-História com mais visitantes. Pelos monumentos situados na freguesia da Mexilhoeira Grande, no interior do concelho de Portimão, passaram perto de 1600 pessoas, na sua maioria crianças, acompanhadas pelas famílias ou outros adultos.

Entre estes visitantes, havia também turistas ou residentes estrangeiros, interessados em conhecer mais sobre a história bem antiga deste pedaço do Algarve.

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A chuva perturbava, a espaços, as oficinas que por lá decorriam, como a da cerâmica ou a da pintura de réplicas de placas de xisto.

Mas nem isso afastou os visitantes ou fez com que os jovens do grupo de teatro da Escola da Bemposta encarnassem com menos vigor a sua pele de habitantes pré-históricos. E foi vê-los a tocar em ocarinas feitas em barro, abrigados debaixo de uma árvore, enquanto a chuva caía, copiosa, como uma das fotos testemunha.

A recriação da cerimónia da morte e do enterramento na mamoa, o chamado monumento 7, foi um dos momentos altos da jornada. Encenada pelos alunos, sob a batuta do professor Mário Rui Filipe, mostraram para que serviam, por volta dos quarto e terceiro milénios a.C., estas imensas construções em pedra, que ainda hoje sobrevivem.

Outro momento alto é sempre o trabalho do arqueólogo experimental Pedro Cura, que usa ferramentas e utensílios semelhantes aos que seriam usados há cinco milénios, como as lâminas de sílex ou as cerâmicas de pastas grossas. Com a ajuda de Nuno Silva, e sob o olhar curioso e atento dos visitantes, ambos preparam as carnes de porco ou de coelho, para serem assadas quer na fogueira, quer nas covas escavadas no chão e previamente aquecidas com pedras.

Muitos provam depois estas e outras iguarias à moda do Calcolítico, acompanhadas pela cerveja artesanal (sem lúpulo) criada por André Gonçalves, da Marafada, este ano especialmente saborosa, graças a uma nova levadura selvagem.

Para a história ficou, assim, mais um Dia na Pré-História, promovido pela equipa do Museu de Portimão, com a preciosa ajuda dos voluntários do Grupo de Amigos do dito museu.

Fotos: Elisabete Rodrigues e José Gameiro

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